Imagem
Menu lateral
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
Imagem
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no facebook compartilhar no linkedin
copiar Copiado!
ver no google news

Ouça o artigo

Compartilhe

HOME > notícias > BRASIL

Programa de crédito imobiliário pode gerar mais de 1 milhão de emprego

Renato Correia mostra ainda que o programa "Acredita" alavancaria algo em torno de R$ 100 bilhões para o mercado


				
					Programa de crédito imobiliário pode gerar mais de 1 milhão de emprego
Governo federal lançou o programa “Acredita”, no qual um dos eixos é de crédito imobiliário voltado à classe média. Foto: Washington Alves/Reuters

O presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Renato Correia, disse nesta terça-feira (23) à CNN que a implantação do programa de crédito imobiliário do governo federal, o “Acredita”, pode gerar mais de um milhão de novos empregos no Brasil.

“Para cada milhão aplicado na construção civil, nós temos 13 empregos. Então, estamos falando em um milhão e trezentos mil [novos postos de trabalho]”, afirmou Correia.

Leia também

Nesta segunda-feira (22), o governo federal lançou o programa “Acredita”, que possibilita a renegociação de dívidas de pequenos empresários, além de um crédito imobiliário voltado para a classe média.

A ideia do governo é que brasileiros que não se qualifiquem para programas habitacionais populares tenham acesso à linha de crédito.

“A iniciativa visa estimular o setor da construção civil e promover a geração de emprego, renda e crescimento econômico, de modo a impactar positivamente o mercado imobiliário brasileiro”, informou o governo.

De acordo com Correia, este programa é importante porque a aplicação do recurso de poupança, por exemplo, na habitação, vem diminuindo com o passar dos anos.

Dados da CBIC mostra que, em 2021, havia mais de R$ 200 bilhões aplicados no crédito imobiliário pela pelo Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE). Em 2022, caiu para R$ 180 bilhões. Em 2023, foi para R$ 150 bilhões.

Em 2024, a expectativa era de manter a aplicação do R$ 150 bilhões, mas a Câmara vê sinais de que pode ser abaixo disso.

Na visão de Correia, se cair para casa de R$ 130 bilhões ou R$ 120 bilhões, o país perde a capacidade de financiar a habitação.

“O ‘Acredita’, na área imobiliária, vem trazer uma ferramenta nova. O setor já pleiteou que o Banco Central libere 5% dos compulsórios do depósitos da poupança para aplicação imediata. Isso recuperaria os R$ 30 bilhões. Porém, até agora, não ocorreu e o governo vem com essa ferramenta adicional, que é a EMGEA atuar como securitizadora do crédito imobiliário”, explica.

Atualmente, existe para os contratos de financiamento imobiliário, uma grande massa de recebíveis que estão nos Bancos, com a correção desses contratos em TR, mais uma taxa de juros 9%, 10% e 11%.

Correia pontua que o mercado secundário, de fundos de investimentos, fundos imobiliários, não compram, por questões comerciais e estatutárias, esse tipo de título. Então, a EMGEA pode fazer a aquisição desses títulos em TR e vender atrelado ao IPCA, mais uma taxa de juro que seja atrativa e compatível com os fundos de investimentos e fundos imobiliários — e até pessoa física que passam a poder adquirir estes recebíveis.

“Com isso, a EMGEA pode voltar com esses recursos para os bancos, que terão nova capacidade de financiamento. Estamos ainda analisando a medida provisória e avaliando os impactos, mas, existe uma possibilidade da empresa poder aplicar em torno de R$ 10 bilhões nessa operação, o que alavancaria algo em torno de R$ 100 bilhões para o mercado”, destaca.

App Gazeta

Confira notícias no app, ouça a rádio, leia a edição digital e acesse outros recursos

Aplicativo na App Store

Relacionadas