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Líderes de torcidas presos devem ser condenados por formação de organização criminosa

Segundo delegado, a pena mínima do crime é de 8 anos; sentença deve ser proferida em breve


				
					Líderes de torcidas presos devem ser condenados por formação de organização criminosa
Gleison foi preso nesse sábado, 4. SSP

Nesse sábado, 4, em cumprimento de mandado, a Polícia Civil de Alagoas (PC/AL) prendeu o ex-presidente da torcida organizada Comando Alvirrubro, vinculada ao CRB, Gleison Rafael dos Santos, de 32 anos, foragido desde dezembro de 2023, quando foi deflagrada a operação Red Blue, que prendeu 15 pessoas, incluindo 11 dirigentes de torcidas do CRB e CSA. Eles podem ser condenados por formação de organização criminosa, cuja pena mínima é de 8 anos.

"A gente reuniu material contra os crimes que eram praticados sob o comando desses líderes. Paralelamente, essas investigações caminharam para homicídios, tentativas, lesões corporais e danos ao patrimônio público praticados por eles. Os processos estão em varas específicas e serviram de base para mostrar que aquela associação de pessoas não estava ali [no estádio] para apoiar os times, mas sim para cometer crimes", disse o delegado que esteve à frente da operação Red Blue, Lucimério Campos.

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O ex-presidente da torcida organizada do CRB, assim como os outros envolvidos, já foi denunciado pelo Ministério Público do Estado (MPE).

"O Ministério já apresentou as alegações finais, e muito provavelmente uma sentença será proferida em breve, na qual os juízes decidirão se as provas são suficientes para condená-los pelo crime de constituição criminosa, que tem uma pena mínima de 8 anos", informou Campos.

Lucimério também informou que o preso desse sábado pode ser considerado líder de organização criminosa. "Atualmente, ele é réu na 17ª vara. Ele está sendo processado por constituir uma organização criminosa na condição de líder, uma vez que era presidente do Comando Alvirrubro e também porque produzia artefatos dentro da sede e utilizava os símbolos do futebol sem autorização, o que constitui um crime de falsificação", explicou.

Os presos são acusados de produzir bombas, muitas vezes fabricadas nas sedes das torcidas. Em dois casos, duas pessoas tiveram as mãos mutiladas, sendo um deles um catador e outro um funcionário de uma empresa terceirizada que presta serviços no Hospital Geral do Estado (HGE).

Os presos também teriam participado de espancamentos após partidas de futebol, que resultaram em óbitos de torcedores e deixaram outros com sequelas.

"A SSP [Secretaria de Segurança Pública] não é contrária à formação de torcidas organizadas; elas podem ser constituídas para apoiar os times de futebol e fazem parte do espetáculo, desde que mantenham a ordem e obedeçam às normas sociais", concluiu Lucimério Campos.

RED BLUE

Ao todo, foram expedidos pela 17ª Vara Criminal 32 mandados, sendo 15 de prisão e 17 de busca e apreensão. O trabalho de apuração também contou com informações do Serviço de Inteligência da Polícia Militar, que monitorou as torcidas estadual e interestadualmente, com o apoio do Ministério Público, atuante perante o Juizado do Torcedor.

As investigações foram iniciadas em 2022, após atos violentos que resultaram em mutilações de pessoas por explosões de bombas caseiras nas ruas da capital, bem como após crimes contra torcedores do Centro Sportivo Alagoano (CSA) e do Clube de Regatas Brasil (CRB).

Todo o material encontrado nas sedes das torcidas organizadas Mancha Azul, no Centro de Maceió, e do Comando Alvirrubro, no Poço, como camisas, foi apreendido.

A Justiça também determinou a suspensão do funcionamento das torcidas organizadas.

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