![Por vingança, ex-funcionária derrama 60 mil litros de vinho](https://cdn.gazetaweb.com/img/inline/760000/600x400/Por-vinganca-ex-funcionaria-derrama-60-mil-litros--00769827-950daa247b41c45c36de31fb6ced7164-7.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.gazetaweb.com%2Fimg%2Finline%2F760000%2FPor-vinganca-ex-funcionaria-derrama-60-mil-litros--00769827-950daa247b41c45c36de31fb6ced7164.jpg%3Fxid%3D1549267&xid=1549267)
Uma ex-funcionária da adega Cepa 21, na Espanha, foi detida pela Guardia Civil sob a acusação de sabotagem. Na madrugada de 18 de fevereiro, a mulher teria invadido as instalações da empresa e derramado no chão três depósitos contendo 60.000 litros do vinho mais valioso da marca, causando um prejuízo estimado em 2,5 milhões de euros (aproximadamente 15 milhões de reais).
Nessa quinta-feira (27), a Guardia Civil revistou a casa da suspeita em Burgos, aprofundando a investigação sobre o caso. A ação policial foi realizada na localidade de Villaescusa de Roa, onde um grande grupo de agentes cercou a residência da acusada.
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As câmeras de segurança da adega registraram o crime, ocorrido por volta das 3h30. As imagens mostraram uma mulher que parecia conhecer bem o espaço, levantando suspeitas sobre seu vínculo com a empresa.
Durante a operação, as autoridades também investigaram o companheiro da acusada por uma possível ligação ao caso, mas ele foi liberado após não encontrarem evidências concretas de sua participação.
A sabotagem, que afetou os vinhos Horcajo e Malabrigo, ocorreu em um momento de crescimento nas vendas dessas marcas, que haviam registrado um aumento de 15% no último ano. A Cepa 21, renomada por seus vinhos de alta qualidade, enfrenta agora um desafio significativo para recuperar o prejuízo e garantir a segurança de suas instalações.
A investigação revelou que a mulher detida havia sido demitida dias antes do incidente. Ao ser abordada pela Guardia Civil, ela se recusou a prestar declarações, aumentando as suspeitas sobre sua participação no crime. No entanto, o juiz responsável pelo caso considerou que não havia risco de fuga, permitindo que ela respondesse ao processo em liberdade.