![PM avaliará se expulsa policiais suspeitos de desvio de verba de alimentação](https://cdn.gazetaweb.com/img/inline/770000/600x400/PM-avaliara-se-expulsa-policiais-suspeitos-de-desv-00770001-4e713a391e89a83fd8d6d61405716b2b-7.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.gazetaweb.com%2Fimg%2Finline%2F770000%2FPM-avaliara-se-expulsa-policiais-suspeitos-de-desv-00770001-4e713a391e89a83fd8d6d61405716b2b.jpg%3Fxid%3D1550075&xid=1550075)
O comandante-geral da Polícia Militar de Alagoas (PM-AL), coronel Paulo Amorim, nomeou os oficiais para comporem o Conselho de Disciplina que vai avaliar as condições de permanência na PMAL do 3º sargento Glaucio Reinaldo Julião Silva e do também 3º sargento Samuel Jackson Oliveira de Lima, presos no mês passado por supostamente integrar uma quadrilha que desviava verba de alimentação da Polícia Civil de Alagoas.
Os sargentos são apontados pela Polícia Civil de Alagoas (PC-AL) como membros de uma organização Criminosa, juntamente com a policial civil Sandra Emanuelle Oliveira de Lima Julião, e demais integrantes civis, que seria responsável por desvios de verbas de alimentação destinadas aos integrantes da PC-AL, com uma estimativa de R$ 5 milhões desviados dos cofres públicos desde o ano de 2014.
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Durante audiência de custódia ficou determinada a revogação da prisão do 3º sargento Samuel Jackson com aplicações de medidas cautelares como a suspensão do seu porte de arma, afastamento das funções ostensivas, devendo permanecer na atividade administrativa com monitoramento eletrônico, dentre outras determinações.
Segundo a publicação no Boletim Geral Ostensivo (BGO) da PM-AL, os PMs teriam incorrido em procedimento incorreto no desempenho do cargo, conduta irregular e na prática de ato que afeta a honra pessoal, o pundonor policial militar ou o decoro da classe.
Entenda o caso
Os dois policiais militares foram alvos de uma operação policial realizada na última terça-feira (25). Além dos dois, mais cinco membros da família foram presos. Eles estão sendo investigados por desviar verba da alimentação de policiais civis de Alagoas.
Dos sete presos na operação batizada de Oplatek, a agente da PC, o marido dela e mais um irmão permanecem presos.
A mãe, a irmã e a cunhada foram soltas porque são mães de filhos menores de idade. O segundo irmão, que é policial, foi solto em audiência e está submetido ao monitoramento de tornozeleira eletrônica.
Segundo as investigações, o crime era encabeçado pela agente da Polícia Civil.
Segundo o delegado do caso, Igor Diego Vilela, a mulher trabalhava na Delegacia-Geral e era responsável pelo setor financeiro da instituição.
De acordo com a autoridade policial, ela desviava verba de alimentos para nove familiares após cadastrar o nome dos parentes no sistema para o recebimento do benefício.