Um incêndio de pequenas proporções destruiu o telhado de palha de uma barraca de tapioqueiras situada ao lado da Feirinha da Pajuçara, em Maceió, na manhã desta terça-feira. Os bombeiros chegaram a tempo e conseguiram impedir que o fogo se alastrasse.
Segundo informações de populares, o fogo teria sido provocado por faíscas de fogos de artifício, mas o tenente Diego Pércia, que coordenou os trabalhos de controle das chamas, afirmou que ainda é cedo para dizer o que teria causado o incêndio. Somente após o trabalho da perícia é que essa informação poderá ser repassada.
"Como a barraca tem laje, o fogo não atingiu o interior, mas a condução de calor poderia incendiar os equipamentos guardados lá dentro. Felizmente chegamos a tempo, antes que o fogo se alastrasse", afirmou.
No total, foram deslocadas até o local do incêndio três viaturas, mais o veículo de resgate. Quinze militares do Corpo de Bombeiros atuaram no controle das chamas.
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Maria Rosinalva da Silva, que tem uma barraca de tapioca, estava dentro do local de trabalho quando se deparou com o fogo no telhado. "Eu tinha acabado de chegar quando vi o fogo e já saí correndo. Quando os bombeiros chegaram já estava tudo destruído. Quero saber quem vai arcar com os prejuízos, porque essa já é a segunda vez que acontece isso. Da primeira, nós que tivemos que pagar", afirmou.

De acordo com Jamylle da Silva, vendedora da orla de Maceió, o fogo foi iniciado depois que uma criança, que estava na Festa de Iemanjá, soltou um rojão.
"Foi uma criança de 7 anos que soltou um rojão e, quando ele desceu, já foi em cima da barraca e já começou logo o incêndio. O fogo ficou bem alto e só o bombeiro mesmo pra conseguir controlar", afirmou a comerciante, que estava em frente à barraca quando o fogo começou.
Antes da chegada dos bombeiros, dois moradores de rua chegaram a subir na barraca para tentar apagar as chamas. Eles chegaram a se queimar.
"A gente tava aqui sentado e de repente o fogo começou. Foi do nada, depois que soltaram fogos. A gente ainda tentou fazer alguma coisa, mas foi difícil, porque era muito fogo. Quando não tinha mais jeito, a gente desceu", afirma José Adriano, um dos moradores de rua que subiu na barraca.