Pelo menos seis pessoas foram detidas por causa da explosão de material pirotécnico em um templo no sul da Índia que causou, segundo a última apuração, 106 mortos e mais de 300 feridos, informou nesta segunda-feira (11) a polícia local.
"No domingo (10) detivemos seis pessoas e um sétimo acusado está hospitalizado", por isso que ainda não pôde ser detido, afirmou o agente Sunil Kumar, porta-voz da polícia do estado de Kerala, onde ocorreu a tragédia.
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Segundo o porta-voz, as detenções foram feitas por "violação da lei", devido a que os detidos não tinham permissão para manipular o material pirotécnico que provocou uma forte explosão e um incêndio no templo Puttingal, no distrito de Kollah.
De acordo com Kumar, o último número oficial de vítimas, que estavam no templo e em suas imediações assistindo a um espetáculo de fogos de artifício, é de 106 mortos e mais de 300 feridos, alguns deles em estado grave.
O primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, anunciou compensações no valore de 200.000 rúpias (cerca de US$ 3.000) para os familiares dos mortos e 50.000 rúpias (US$ 750) para os dos feridos.
A catástrofe deste tipo em mais de uma década na Índia poderia ter, inclusive, maiores dimensões, visto que no momento em que aconteceu cerca de dez mil a 15 mil pessoas participavam da celebração.
Em Kerala é proibida a utilização de material pirotécnico, mas as autoridades expedem permissões pontuais para seu uso em celebrações específicas.
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