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Vírus da zika reduz em até 40% o tamanho de cérebros em formação

Descoberta de brasileiros foi divulgada pela revista 'Science'. Cientistas já buscam medicamentos para reduzir danos do vírus.

Um estudo de pesquisadores brasileiros, divulgado pela revista "Science", descobriu que o vírus da zika reduz em até 40% o tamanho de cérebros em desenvolvimento. E os cientistas já estão no caminho pra identificar medicamentos capazes de reduzir esses danos.

A devastação é muito rápida: 24 horas após a contaminação, 10% das células já estão infectadas.

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Os resultados no laboratório indicam que os estragos são maiores no início da gestação, podendo levar à morte do feto.

Os cientistas do Instituto D'Or de Pesquisa e Ensino e da Universidade Federal do Rio de Janeiro usaram células-tronco pra gerar um tecido igual ao do córtex, a parte do cérebro que rege as funções mais importantes do corpo humano. Entre as estruturas com menos de duas semanas, todas as células morreram.

Nos mini-cérebros que simulam a formação do cérebro de um feto até o terceiro mês de gestação, o vírus da zika provocou uma redução no crescimento de 40%.

Os cientistas também observaram a reação das células do cérebro à contaminação pelos vírus da dengue tipo dois e notaram que, apesar da infecção, as células não sofreram danos.

Os cientistas agora têm ajuda de robôs na nova fase da pesquisa. Em três semanas, foram testados dez medicamentos, que já são usados no combate a outras doenças. Um deles conseguiu o efeito desejado: evitar os danos causados pelo vírus da zika nas células do cérebro.

Os pesquisadores acreditam que, daqui a dois meses, poderão anunciar qual é o remédio capaz de bloquear o efeito destrutivo do vírus da zika nos cérebros dos fetos.

"São medicamentos que já são utilizados, que já são aprovados na Anvisa, que seriam na verdade medicamentos, como se fosse um segundo uso pra esses medicamentos. O que a gente quer é agir de forma rápida e precisa pra trazer para as mulheres grávidas uma possibilidade de redução de danos causados pelo zika", explica o neurocientista do Idor e da UFRJ, Stevens Rehen.

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