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Para aflição da família, sumiço de Davi da Silva completa 2 anos sem explicação

Militares suspeitos de abordar o rapaz foram denunciados ano passado pelo Ministério Público

Onde está Davi da Silva? Exatamente dois anos após o misterioso sumiço do então adolescente de 17 anos, após uma abordagem feita por militares do Batalhão de Polícia de Radiopatrulha (BPRP), no conjunto Cidade Sorriso, no Benedito Bentes, os órgãos que integram o sistema de Justiça ainda não sabem responder a esta indagação, repetida inúmeras vezes pela ambulante Maria José da Silva, mãe do garoto.

Com um olhar perdido, sem esboçar qualquer expressão de alegria, ela parece que morreu para o mundo, antes mesmo de ter a confirmação de que o filho está morto ou vivo. Dona Maria diz que sofre de depressão desde que o menino sumiu e, por este motivo, diz ela, não tem um dia sequer que não chore de tanta angústia e saudade.

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O tempo vai passando, mas o coração da mãe parece não desistir de acreditar que o melhor ainda está por vir. "Todos os dias espero o meu Davi entrar por estas portas. Tenho medo de morrer antes de saber onde ele está. É muita tristeza na alma e penso que não vou durar muito tempo. Todas as noites, me deito e choro caladinha pensando onde ele pode estar neste momento", conta, com a voz embargada e com lágrimas marejando os olhos.

A pergunta da mãe pelo paradeiro do filho está distante de ser respondida. O Ministério Público Estadual (MPE) chegou a denunciar os quatro integrantes da guarnição mesmo sem saber onde está Davi. Eudecir Gomes de Lima, Carlos Eduardo Ferreira dos Santos, Victor Rafael Martins da Silva e Nayara Silva de Andrade respondem por tortura e ocultação de cadáver.

Embora se limite aos fatos e provas coletadas ao longo do processo, a promotora que assinou a denúncia e encaminhou ao Poder Judiciário, Dalva Tenório, disse acreditar que o jovem foi assassinado e pensa, até, que ele teve o corpo queimado e jogado em uma vala.


			
				Para aflição da família, sumiço de Davi da Silva completa 2 anos sem explicação
FOTO: Reprodução TV Gazeta

"Não há corpo, não há qualquer informação concreta que leve a identificar a localização do corpo deste rapaz. Temos todos os indícios de que os militares denunciaram cometeram o crime, por isso foram denunciados", reafirmou a promotora.

Defesa

O advogado Leonardo Moraes, que atua na defesa dos referidos policiais, revelou que o processo está parado. O juiz titular da 14ª Vara Criminal da Capital, Odilon Marques Luz, está afastado e é substituído pelo juiz José Cavalcanti Manso Neto. A Gazeta tentou contato com o magistrado, mas não conseguiu. O advogado, no entanto, explicou que a defesa foi citada para apresentar as alegações que refutariam a denúncia ofertada pelo MPE.

"Temos documentos que provam que os militares não estavam no referido local e hora do possível desaparecimento do jovem Davi. A guarnição foi ao Benedito Bentes, mas não estava e nem abordou a vítima, como pensa o Ministério Público", defende. Moraes adianta que pediu novas diligências (que não serão reveladas) ao Judiciário e aguarda tanto esta decisão como a marcação da audiência de instrução do processo.


			
				Para aflição da família, sumiço de Davi da Silva completa 2 anos sem explicação
FOTO: ricardo lêdo/gazeta de alagoas

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