Diante de toda a repercussão das horas que passou com Usain Bolt, Jady Duarte, ou Jady Bolt, como vem sendo chamada, viu seu passado revirado. E nele está o traficante Douglas Donato Pereira, o Diná Terror, ex-chefe do tráfico no Morro Faz Quem Quer, na Zona Note do Rio. Ele foi morto em março deste ano pela polícia. Jady nega um maior envolvimento com o criminoso, porém, admite um affair com ele. "Não o conheci como bandido. Ele era de Madureira, frequentava alguns bailes. Ficamos apenas duas vezes", garante ela.
Nos dois perfis que mantinha no Facebook, no entanto, a moça fez várias declarações a Diná, além de aparecer em fotos com ele: "Se eu disser que não senti a morte dele, vou estar mentindo. Mas não tivemos nada sério. Disseram que ele era pai dos meus filhos, nada a ver".
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Num destes perfis, uma foto mostra uma mão feminina segurando uma arma, ao lado de um braço masculino com um salmo tatuado. "Nunca peguei numa arma. Aquilo foi uma imagem destas que estão na internet", jura.
Jady, no entanto, aparece em várias situações em Rocha Miranda, região da comunidade chefiada pelo ex-affair. Numa foto, ela marca o bairro e diz que está na "Casa do mozão". Em outra ocasião, ela conta a uma amiga que quebrou o celular, mas que estava usando o de Douglas.
Filhos de pais diferentes
Jady conta que foi um baque descobrir a primeira gravidez aos 17 anos. Ela é mãe de um menino, de 2, e uma menina, que faz 1 no mês que vem. "O pai dele nunca compareceu. Minha família sempre me apoiou. No começo foi muito difícil", relembra ela, que foi abandonada pela própria mãe quando tinha 1 anos.
A segunda gravidez veio logo depois. "Foi outro susto, não tinha planejado, não imaginava", diz. O pai da filha, segundo Jady, dá uma ajuda de custo. Os proventos da família vêm da mãe, que na realidade é a tia que criou Jady. Ela é aposentada e ajuda no que pode. É com ela que Jady e as crianças moram. "Nunca tive luxo, mas nunca faltou nada. Só quando minha mãe teve um derrame que a coisa complicou", conta ela, que não está trabalhando no momento: "Mas já trabalhei".
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