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Polêmica: brasileira vai à Justiça para participar dos 4 x 100m rasos T11-13

Com a segunda melhor marca da classe T11 no trecho, Jerusa Santos cobra inclusão na equipe e alega corte por "motivos políticos". CPB se defende

A Justiça do Rio de Janeiro é quem vai dar a palavra final sobre a equipe brasileira que disputará o revezamento 4 x 100m T11-13, para deficientes visuais, às 18h49 (de Brasília) desta quarta-feira, no Estádio Olímpico. Quarta colocada nos 100m rasos T11 e uma das principais velocistas cegas do Brasil, Jerusa Santos não concordou com a ausência no time definido pela comissão técnica e busca seus direitos. O advogado Marcelo Jucá entrou com um recurso no foro regional da Barra da Tijuca para discutir o caso. A informação foi publicada primeiramente pelo site da ESPN Brasil e confirmada pelo GloboEsporte.com.

Jerusa alega que tem marcas melhores do que as concorrentes e que ficou sem a vaga por questões políticas. Terezinha Guilhermina, Lorena Spoladore, Alice Corrêa e Thalita Vitória foram as escolhidas para defender o Brasil, que chega para prova com o segundo melhor tempo (50s76). A China é a grande favorita ao ouro, enquanto Colômbia e Espanha completam as outras raias.

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A velocista chegou ao Rio com a melhor marca do Brasil na temporada para os 100m, mas ficou atrás de Terezinha nas eliminatórias e na semifinal: 12s10 contra 12s23. O tempo, entretanto, é consideravelmente mais forte que o de Lorena, com 12s38 - Thalita é competidora dos 400m e Alice da classe T12. Apesar dos argumentos, a tendência é que de Jerusa não consiga ser incluída no revezamento, até mesmo pelo pouco tempo útil para que o caso seja analisado:

- O critério é objetivo. Se ela está melhor no ranking, tem que participar. Ela fala que é uma retaliação política. O tempo é curto - explicou o advogado da brasileira, que ainda tem a opção de busca indenização por danos morais, caso a liminar não seja concedida.

O Comitê Paralímpico Brasileiro, por outro lado, garante que a escolha das corredoras é técnica e não simplesmente objetiva, em cima das melhores marcas. Por se tratar de um revezamento, outros fatores são levados em conta, como, por exemplo, quem tem melhor desempenho em curvas e até mesmo entrosamento na passagem do bastão. Na prova masculina, onde o Brasil foi ouro com recorde paralímpico, Gustavo Henrique foi o selecionado mesmo com marcas inferiores a de Kesley Josué. Confira abaixo o posicionamento do CPB:

"A decisão sobre a composição dos quartetos de revezamento é meramente técnica, tomada pelos treinadores e baseada no rendimento dos atletas nos treinos das equipes.  

A prova de revezamento envolve mais fatores do que apenas contar com os atletas de melhores tempos. Prova disso é o sucesso do Brasil em revezamentos paralímpicos e olímpicos mesmo quando os atletas da equipe não tiveram resultados expressivos em provas individuais.

É compreensível a frustração de um atleta quando não alcança os resultados que gostaria. A preparação para os Jogos foi a melhor possível, prova disso é o desempenho histórico do atletismo paralímpico brasileiro nos Jogos Rio 2016."

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