O promotor de Justiça e ex-secretário de Segurança Pública de Alagoas, Alfredo Gaspar de Mendonça Neto deve ser o novo procurador-geral de Justiça do Ministério Público Estadual (MPE) a partir de dezembro, em virtude de o mesmo ter sido o único candidato inscrito à vaga. O período de candidatura terminou no início da tarde desta segunda-feira (10). O mandato de procurador-geral tem o prazo de dois anos, podendo concorrer novamente ao cargo.
Segundo a assessoria do MPE, a eleição para a vaga de procurador-geral vai acontecer, no dia 30 de novembro, na sede do prédio-sede da Procuradoria Geral de Justiça. Na ocasião, será votado o único nome para compor a lista tríplice que será encaminhada ao governador Renan Filho (PMDB).
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Carreira
Alfredo iniciou a carreira em 1996, na Promotoria de Justiça de Maravilha. Foi promotor em Palmeira dos Índios, Satuba e Paulo Jacinto. Também exerceu seu ofício em várias promotorias especializadas na capital alagoana e nos gabinetes da Procuradoria-Geral de Justiça e da Corregedoria Geral.
Sendo representante do MPE, Alfredo participou de casos de grande repercussão, como o da ex-deputada federal Ceci Cunha, que foi assassinada em 1998 e do extermínio moradores de rua em Maceió.
Passagem pela SSP
No comando da Secretaria de Segurança Pública de Alagoas (SSP-AL), Alfredo Gaspar ganhou o respeito da população por estar presente nas operações policiais de combate ao crime organizado na capital e no interior.
Após deixar a SSP, por uma decisão proferida pelo Supremo Tribunal Federal, de proibir que membros do Ministério Público exerçam cargos fora da instituição, Alfredo recebeu diversas homenagens por sua competente passagem na secretaria. O ex-secretário chegou a receber a espada de comandante da Polícia Militar (PM) e também a Comenda Pontes de Miranda, na Câmara dos Vereadores de Maceió.
Gecoc
Hoje, Alfredo coordena pela segunda vez o Grupo Estadual de Combate às Organizações Criminosas (Gecoc) do MPE, que tem como objetivo investigar as organizações criminosas ligadas à tráfico de drogas, armas e quadrilhas, homicidas, além de atuar para coibir ações de quadrilhas que desviam recursos públicos.