Um trabalho integrado entre órgãos municipais e estaduais teve início na manhã desta terça-feira (14), em todo o leito do Rio Reginaldo, que corta 17 bairros de Maceió. A força-tarefa visa identificar e punir responsáveis pela poluição, bem como encontrar soluções. O mapeamento deve se estender por quatro meses.
As ações são um desdobramento de um trabalho iniciado pelo Ministério Público Estadual (MPE) e contam com o envolvimento de técnicos da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Territorial e Meio Ambiente (Sedet), Batalhão de Polícia Ambiental (BPA) e Instituto do Meio Ambiente (IMA).
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De acordo com o coronel Ascânio, comandante do BPA, a fiscalização deve acontecer durante quatro meses, quando todo o leito do Rio Reginaldi será mapeado. A primeira etapa acontece no bairro da Santa Lúcia, onde fica a nascente do riacho, que possui 13 km de extensão e corta 17 bairros de Maceió.
"Isso é resultado de uma ação do MP. Hoje, vamos identificar pontos de descarte de entulhos, extração de árvores e outros crimes ambientais. O primeiro passo tem que ser dado, portanto, esperamos mapear tudo o que possa contribuir para a poluição no riacho. Após este trabalho, faremos as autuações, notificações e prisões, se forem necessárias", comentou o coronel.
Ligações clandestinas
Durante a ação, os técnicos detectaram, em uma análise inicial, 10 ligações clandestinas de esgoto doméstico ainda na nascente do riacho. Já em outros dois pontos, as equipes verificam se há ligação clandestina na tubulação de águas pluviais ou se foi a própria Prefeitura que fez essa ligação do esgoto doméstico com o riacho.


