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Caso PM Rodrigues: defesa pede liberdade do réu e acusação, a pronúncia

Audiência tem continuidade e deve ser concluída nesta sexta-feira

Tem previsão de ser encerrada nesta sexta-feira (17) a fase de instrução do processo que apura as circunstâncias da morte do capitão da Polícia Militar de Alagoas Rodrigo Moreira Rodrigues, ocorrida em abril do ano passado. A defesa já informou que vai pedir a liberdade de Agnaldo Lopes de Vasconcelos, acusado de atirar contra o PM, por entender que não há motivos para mantê-lo preso. Já a acusação diz esperar a pronúncia do réu ao final desta fase processual.

Mais cinco testemunhas, arroladas pela defesa estão sendo ouvidas. Houve também uma acareação entre dois depoentes (a namorada de Agnaldo e um vizinho dele). O interrogatório do acusado está sendo aguardado.

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A sessão desta sexta está sendo comandada pelo juiz Geraldo Cavalcante Amorim, titular da 9ª Vara Criminal da Capital, e acontece no salão do Tribunal do Júri 3, no terceiro andar do Fórum de Maceió, no bairro do Barro Duro. A audiência foi iniciada no dia 27 de janeiro, teve sequência na sexta-feira da semana passada, mas foi interrompida pelo magistrado devido ao cansaço.


			
				Caso PM Rodrigues: defesa pede liberdade do réu e acusação, a pronúncia
FOTO: eduardo almeida

O promotor José Antônio Malta Marques justificou a acareação pelas contradições observadas nas duas testemunhas que se dizem presenciais da abordagem policial que culminou na morte do capitão Rodrigues. O representante do Ministério Público Estadual (MPE) diz esperar que o réu seja pronunciado ainda nesta sexta-feira e o juiz marque a data do júri popular.

A namorada do acusado, Karollyne Monteiro de Almeida, informou que estava na casa de Agnaldo no momento do incidente e contou ao juiz que duvidou da presença da polícia à porta da casa. Segundo ela, a guarnição estava com o giroflex da viatura desligado e não se identificou como tal. "A todo momento a gente tinha dúvida se realmente se tratava de polícia, porque quando [a polícia] chegou à casa, se identificou como sendo segurança do condomínio por diversas vezes", disse.

Ela afirmou que os policiais não foram agressivos no momento inicial, quando estavam se identificando como seguranças do condomínio, mas na sequência gritaram: "Abra a porta, filho da p*ta, é a polícia!"

Já Fernando Antônio Mangueira Gomes, vizinho de frente de Agnaldo, no condomínio localizado no bairro de Santa Amélia, disse que não viu a chegada dos policiais à casa de Agnaldo porque estava dormindo e também por causa da localização de sua residência. Relatou que acordou com os tiros, ouvindo apenas o que aconteceu na sequência. "Ouvi o grito do rapaz pedindo socorro porque tinha um policial ferido", contou.

Nesta sexta-feira, também foi ouvido José Romão da Silva Júnior, que assumiu o roubo do celular que a polícia estava buscando no momento em que o militar foi baleado, contou que cometeu o crime, voltou em casa e em seguida saiu para lanchar com a namorada, deixando o aparelho no imóvel. Somente quando voltou é que soube do que tinha acontecido.

"Família destroçada"

A viúva do capitão, Klarita Omena Rodrigues, disse que a família está destruída e afirma esperar que o réu seja submetido a júri e, consequentemente, condenado pelo crime. "Estou sozinha com um filho de 1 ano e sete meses. Meu marido era filho único e precisamos, no mínimo, de um conforto pela perda que tivemos. Ele foi assassinado a sangue frio. Esperamos que o julgamento aconteça ainda este ano porque os fatos estão bem claros no processo e bem instruídos", comentou.

Soltura

O advogado Joanísio Júnior, que atua na defesa de Agnaldo, diz aguardar que o juiz acate o pedido de concessão da liberdade.

"Um dos exemplos recentes é o neto que foi solto acusado de matar o avô, que é delegado aposentado da Polícia Federal. Se é por equivalência de autoridade, estamos no mesmo patamar. Não há motivos para manter o Agnaldo preso na instrução do processo. Isto caracteriza a antecipação de um cumprimento de pena e um julgamento antecipado do mérito. Somente o Tribunal do Júri pode decidir o réu é culpado ou não. Agnaldo não saiu de casa e não procurou policial algum para assassinar", alega.

O defensor acrescenta que Agnaldo imaginava que estava sendo assaltado e não sabia que se tratava de uma abordagem da polícia. A arma utilizada no crime, segundo ele, era registrada pelo réu há 26 anos.

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