Após o corpo do ex-reeducando Wellington Silva Souza, de 20 anos, ser encontrado esquartejado em um terreno baldio no bairro Antares, parte alta da capital, a polícia informou ter localizado um bilhete - ao lado do corpo da vítima -contendo mensagens de facções criminosas. "Não passa nada" era uma das frases deixadas na carta.
De acordo com o delegado Leonam Pinheiro, plantonista da Delegacia de Homicídios e que esteve no local do achado de cadáver, a carta chama a atenção pela crueldade e pode servir de instrumento à investigação.
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"Além de recorrerem à extrema violência, os criminosos ainda deixaram uma carta ao lado do corpo contendo termos de facções com atuação em Alagoas. Mas a polícia trabalha diuturnamente para coibir a criminalidade e não vamos permitir que este crime fique impune", expôs.
Segundo a família da vítima, Wellington saiu de casa nessa segunda-feira numa motocicleta modelo Shineray de cor branca, mas não retornou para casa. A família estranhou o sumiço e deu início a buscas, vindo a receber a notícia de que o ex-detento foi assassinado.
Wellington morava na Rua do Jambo, no Benedito Bentes, e havia deixado recentemente o sistema prisional de Alagoas após ser preso por porte ilegal de arma de fogo.
Nenhum suspeito de participação no crime foi localizado. O Instituto de Criminalística e o Instituto Médico Legal também foram acionados à ocorrência, para perícia e remoção do corpo ao IML de Maceió, respectivamente.
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