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Ministério Público de Contas recomenda suspensão da Zona Azul em Maceió

Parecer inclui interrupção da implantação do sistema e repasses à empresa contratada

O Ministério Público de Contas, por meio da sua 5ª Procuradoria de Contas, expediu ofícios ao prefeito de Maceió e ao superintendente de Transporte e Trânsito do Município de Maceió recomendando a imediata suspensão da execução do sistema de estacionamento rotativo pago no Município de Maceió, denominado "Zona Azul".

O parecer inclui a interrupção da implantação e cobrança nas áreas já implantadas, assim como a suspensão do repasse de quaisquer valores à empresa contratada para a venda e administração de créditos virtuais e fornecimento de softwares e equipamentos, Alias Teleinformática Ltda.

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Conforme apurado no Procedimento Interno (PI nº 003/2017), em curso no Ministério Público de Contas, além da ausência de lei que estabeleça a remuneração pela utilização de bem de uso comum do povo, aspecto já discutido nos autos da Ação Civil Pública nº 0800347-73.2017.8.02.0001, ajuizada pelo Ministério Público Estadual, foram verificados indícios de irregularidade que viciam a definição do preço na contratação da empresa responsável pela venda dos créditos e fornecimento de software e equipamentos, o que se deu através do Pregão Eletrônico nº 01/2015.

De acordo com a procuradora de Contas Stella Méro, não consta do procedimento licitatório planilha unitária de custos, exigência imposta pelo art.7º da Lei nº 8.666/93 como requisito essencial para a licitação de obras e serviços. As cotações apresentadas na pesquisa de mercado, assim como a proposta apresentada pela única participante do Pregão, apenas indicam o valor por hora/vaga a ser destinado à contratada, sem especificação dos itens unitários que o compõem, o que inviabiliza a análise de sua economicidade.

"Além disso, constatou-se que os representantes das três empresas consultadas na fase interna de cotação de preços apresentam ligação entre si. Sendo o procedimento de cotação destinado a definir o valor de referência para o julgamento da licitação, o indício de conluio entre as empresas consultadas vicia a pesquisa de mercado, único parâmetro utilizado para aceitação do valor contratado", ressaltou a procuradora de Contas.

Sob tais fundamentos, foi fixado o prazo de cinco dias para que a Administração apresente posicionamento em face da Representação, sendo ainda requisitadas informações adicionais necessárias à apuração dos fatos.

A Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT) informou, por meio de nota, que ainda não foi notificado oficialmente pelo Ministério Público de Contas, mas que se encontra a disposição para esclarecer quaisquer dúvidas.

Leia a nota na Integra:

A Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT) informa que ainda não foi notificada oficialmente da recomendação do Ministério Público de Contas, mas que se coloca à disposição para esclarecer quaisquer dúvidas. A SMTT destaca ainda que os questionamentos apresentados já foram objetos de discussão no Tribunal de Justiça de Alagoas, que acatou por unanimidade os argumentos do Município para o funcionamento do sistema rotativo de estacionamento público. 


			
				Ministério Público de Contas recomenda suspensão da Zona Azul em Maceió
FOTO: Divulgação

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