Será lançada em meados de 2018, pela Agência Espacial Americana (NASA), uma sonda que pretende se aproximar da superfície solar. O objetivo é que ela chegue há uma distância de seis milhões de quilômetros do sol, distância que é aproximadamente sete vezes maior que a alcançada pela espaçonave Helios, lançada em 1976.
Com custo esperado de cerca de US$ 1,5 bilhão (R$ 4,8 bilhões), a missão busca coletar dados para ajudar astrônomos à prever possíveis catástrofes ou fenômenos relacionados ao astro e a sua relação com a vida na terra.
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Para se aproximar do sol, conhecido pelo seu calor, a nave possuirá escudo térmico composto de carbono. Escudo esse desenvolvido para esta missão em especial. A proteção térmica será constantemente resfriada por sistemas de radiadores. Fazer com que o equipamento suporte temperaturas que chegam aos 2.500° é considerado um grande desafio pela NASA.
Há dois dias atrás, a Agência Espacial Americana (NASA) renomeou a missão com o nome de um famoso astrofísico. Eugene Parker, de 89 anos foi um dos pioneiros na pesquisa de um dos mistérios que a Parker Solar Probe busca ajudar à desvendar: O vento solar. Fenômeno esse que é a emissão de partículas a partir do Sol que afeta a Terra e o sistema solar.
"A sonda solar está indo para uma região do espaço que nunca foi explorada antes."disse Parker. "É Muito excitante que nós finalmente vamos poder dar uma olhada. Uma que poderia ter medições mais detalhadas do que está acontecendo no vento solar. Eu tenho certeza de que vão haver algumas surpresas. Sempre há." Conclui.
Seguindo os passos da NASA, a Agência Espacial Europeia (ESA) também planeja lançar uma missão ao Sol em breve: fevereiro de 2019.