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De promessa à realidade: como Dawhan se tornou "titular absoluto" no CSA

Conheça o sergipano de 21 anos que, "comendo pelas beiradas", conquistou vaga cativa no meio-campo do Azulão; "Grande oportunidade da minha carreira"

Ele não larga a bola desde os sete anos de idade. Foi ainda pequeno Dawhan Fran Urano da Purificação Oliveira, ou simplesmente Dawhan teve seu primeiro contato com a grande paixão de sua vida. E foi com um futebol vistoso que o sergipano de 21 anos conquistou a confiança do torcedor azulino nesta temporada.

O volante tem sido um dos destaques da campanha do CSA na Série C do Campeonato Brasileiro. Tímido fora de campo, Dawhan se transforma dentro dele. Dono de regularidade pouco vista num cenário em que preparo físico se sobrepõe ao talento, o jogador diz já se sentir em casa, destacando o apoio da torcida e companheiros de equipe.

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Vindo das divisões de base do Corinthians Paulista, Dawhan chegou ao Mutange em janeiro. E não demorou muito para se tornar peça-chave do time à época comandado por Oliveira Canindé, desbancando, inclusive, homens de confiança do então treinador.

Já são 23 partidas com a camisa azulina e um gol marcado, o primeiro como profissional, contra o Remo, em pleno Mangueirão, onde o CSA arrancou valoroso empate no soar do gongo após cabeceio salvador de Dawhan.

Em conversa com aGazetaweb, o jogador falou sobre a visibilidade no CSA, lembrando as barreiras que teve de superar no início de sua caminhada, no interior da Bahia, de onde seguiu para a capital, defendendo o Vitória antes de passar pelo Internacional de Porto Alegre. Realizado, Dawhan prefere recorrer à modéstia ao dizer que chegou "apenas para somar".

O início


			
				De promessa à realidade: como Dawhan se tornou "titular absoluto" no CSA
FOTO: Arquivo pessoal

Foi com sete anos que Dawhan começou no futebol, dando seus primeiros chutes na Escolinha do Roberto, amigo de seu avô. À época, quando ainda atuava como meia, disputou um campeonato em Paulo Afonso, na Bahia, assinalando 12 gols e chamando a atenção dos organizadores, entre eles, um olheiro do Vitória.

O jogador protagonizou bons e maus momentos no rubro-negro baiano, quando lhe chegou o convite para defender o Internacional, vindo a assinar seu primeiro contrato com um clube de futebol, ainda aos 16 anos. Contudo, já no ano seguinte, Dawhan tentou a sorte no Fluminense, mas o destino lhe reservava outra grande oportunidade.

Sem baixar a cabeça, Dawhan despertou a cobiça do Corinthians, clube que defendeu, como juniores, de 2014 e 2016. "Foi uma experiência maravilhosa. Fui muito aconselhado por grandes atletas, jogadores tidos como gigantes no futebol e que são uma inspiração para mim, como o Paulinho [volante] e o Fagner [lateral]", ressaltou Dawhan, sobre os profissionais com passagem pela Seleção Brasileira.

Ainda vinculado ao Corinthians, Dawhan também chegou a jogar pelo Flamengo de Guarulhos-SP, que mantinha uma parceria com o clube alvinegro. Pelo Flamengo, Dawhan disputou a Taça São Paulo e a Série A3 do Campeonato Paulista.

Vinda para o CSA


			
				De promessa à realidade: como Dawhan se tornou "titular absoluto" no CSA
FOTO: Alisson Frazão/Ascom CSA

''Estou realizado. Quando me falaram em vir para o CSA, não pensei duas vezes. Tornar-me jogador profissional era um sonho. Logo quando recebi o convite, a palavra 'ajudar' era a única que me vinha à mente, porque vim para isso. Afinal, o objetivo é complementar o trabalho que vem sendo feito e poder ajudar meus companheiros", relatou Dawhan, que já classifica o Azulão como grande oportunidade de sua carreira.

"Antes do jogo, sempre peço a Deus para que me capacite, e Ele vem me dando forças para seguir neste plantel e continuar minha carreira. Vejo o Azulão como uma grande oportunidade. Quero agarrá-la da melhor maneira possível'', analisou o volante azulino.

Dawhan reside na parte baixa da capital. Mora com a noiva, que também é sergipana e com quem pretende se casar e ter filhos. ''É algo que nós estamos planejando para o futuro. Pretendemos nos casar em Aracaju, por ser a nossa terra natal, e ter nossa família lá'', confidenciou o jogador que, para o comentarista esportivo Wyderlan Araújo, possui muitas qualidades -veja o vídeo abaixo: 

Vida fora de campo

Sobre o extra-campo, Dawhan se mostra um "menino de ouro". À reportagem, disse que costuma ir à igreja ao menos duas vezes por semana. Considera-se um homem caseiro, preferindo assistir a um filme no conforto do lar. Por vezes, vai ao shopping e opta por programação "mais light". ''Sou um cara caseiro. Gosto de ficar no meu canto e de sair com a minha noiva para jantar. Não sou muito de sair para a noite'', disse.


			
				De promessa à realidade: como Dawhan se tornou "titular absoluto" no CSA
FOTO: Ailton Cruz/Gazeta de Alagoas

Já quanto ao reconhecimento por parte da torcida, Dawhan conta que chegou a se assustar da primeira vez em que um torcedor o reconheceu na rua. ''Eu estava em um mercadinho fazendo compras quando um torcedor gritou: 'Vamos lá, Dawhan. Você é do Azulão. Estamos juntos!'", contou o jogador, acrescentando que tal sensação "foi uma das melhores da vida". "Esta sensação de que o nosso trabalho está dando certo é muito boa", complementou.

Sonhos

Sobre o que planeja para a vida, além de se casar e ter filhos, o volante azulino reproduz, com integridade, o discurso de muitos boleiros Brasil afora. ''Quero poder ser um grande jogador porque todos nós sabemos o quanto é difícil chegar até aqui. Também quero muito poder ajudar um pouco mais a minha família, comprando uma casa para a minha mãe e vivendo a minha vida sempre de acordo com a vontade de Deus. E dentro de campo, vou continuar sempre trabalhando para crescer individualmente e para ajudar meus companheiros", completou.

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