Imagem
Menu lateral
Imagem
Gazeta >
Imagem
GZT 94.1 | Maceió
Assistir
Ouvir
GZT 101.1 | Arapiraca
Ouvir
GZT 101.3 | Pão de Açúcar
Ouvir
MIX 98.3 | Maceió
Ouvir
GZT CLASSIC | Rádio Web
Assistir
Ouvir
Imagem
Menu lateral Busca interna do GazetaWeb
Imagem
GZT 94.1
Assistir
Ouvir
GZT 101.1
Ouvir
GZT 101.3
Ouvir
MIX 98.3
Ouvir
GZT CLASSIC
Assistir
Ouvir
X
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no facebook compartilhar no linkedin
copiar Copiado!
ver no google news

Ouça o artigo

Compartilhe

Após problemas de saúde e frustração, Ana Marcela desabafa: "Foi difícil voltar"

Atleta de 25 anos conquista o bronze no Mundial de águas abertas

A atleta mais vitoriosa do Brasil na história dos Mundiais, Ana Marcela Cunha conquistou, neste domingo, seu oitavo pódio na história da competição.Ela ficou com o bronze nos 10km do Mundial de esportes aquáticos, que está sendo disputado na Hungria. Por toda dificuldade vivida no último ano, ela e seu técnico, Fernando Possenti, concordam que, se não foi a medalha mais importante (foi campeã duas vezes), foi a mais difícil da carreira:

"Foi difícil retornar após tudo que aconteceu, mas nada como uma medalha para fazer tudo valer a pena. Foi uma medalha difícil e saborosa", disse a atleta.

Leia também

No início do ano passado, Ana teve uma virose séria e acabou internada por alguns dias. Na sequência, voltou e fez toda a preparação olímpica, mas acabou frustrada após a décima posição obtida na competição do Rio de Janeiro. Dias depois, fez a retirada do baço em uma cirurgia, ficou sem treinar por dois meses, e só começou a se dedicar para valer em janeiro deste ano. Há sete semanas, decidiu trocar de técnico, e voltou com Fernando Possenti, com quem viveu a melhor fase da carreira, entre 2013 e 2015.

"No nível que a gente chega, a gente quer uma medalha sempre, porque a gente é capaz de fazer aquilo. A Olimpíada era minha oportunidade, mas talvez aquele dia não era meu dia, era o dia das outras. Sai chateada, não era o que eu queria. Mas a Poliana saiu com a medalha e isso foi muito importante para nosso esporte", disse, se referindo a compatriota que saiu com o bronze na ocasião.


			
				Após problemas de saúde e frustração, Ana Marcela desabafa: "Foi difícil voltar"
FOTO: Agência AP

"O atleta procura onde está faltando, aí cheguei a uma conclusão para mudar de técnico, conversei com meus pais e deu certo. Aí, se não desse agora resultado agora, com certeza daria no futuro", disse.

A história de Ana Marcela nos Mundiais é extensa. Foi campeã dos 25km em 2011 (Shangai, China) e 2015 (Kazan, Rússia), foi prata nos 10km (Barcelona, Espanha) em 2013 e por equipes em 2015, além de ter levado o bronze nos 5km em 2013 e nos 10km em 2015. No Mundial de águas abertas em 2010 (Roberval, Canadá), ainda levou o bronze nos 5km.

"Em fevereiro do ano passado, fiquei internada, as pessoas acharam que podia ser dengue, mas voltei, tudo normal. Fiz minha prepração olímpica. Logo depois dos Jogos, minha médica falou que era a hora de operar, até para parar de tomar remédio, essas coisas. Foi no momento que precisava ser feita a operação do baço", disse.

Possenti esteve na maioria destas conquistas ao lado de Ana Marcela. Após ver a pupila com o bronze no pódio, ele assumiu que não esperava a medalha:


			
				Após problemas de saúde e frustração, Ana Marcela desabafa: "Foi difícil voltar"
FOTO: Reprodução

A atleta volta para a água do Lago Balaton na quarta-feira para a disputa dos 5km. Na quinta-feira, estará no revezamento brasileiro e, na sexta-feira, fará os 25km.

O Campeonato Mundial de Esportes Aquáticos envolve seis modalidades: saltos ornamentais, natação, nado sincronizado, águas abertas, polo aquático e o salto de plataforma alta. A Hungria receberá 2000 atletas, e a delegação brasileira conta com 60 competidores. A natação começa só no dia 23.

App Gazeta

Confira notícias no app, ouça a rádio, leia a edição digital e acesse outros recursos

Aplicativo na Google Play Aplicativo na App Store
Aplicativo na App Store

Tags

Relacionadas

X