O resultado foi apertado, mas a maioria dos leitores daGazetawebacredita que a punição para quem dirige embriagado no Brasil deveria, sim, ser mais rígida. A opção teve 50,31% dos votos contra 49,69% dos que acham que as penalidades aplicadas atualmente já são duras o suficiente.
A enquete ficou duas semanas no ar e recebeu 795 votos, dividindo os internautas. Teve quem achasse que as leis são pouco rígidas. "[A punição] É justa, que justa? A lei existe, mas para quem vitima pessoas no trânsito é branda com fiança de tantos mil e responde livre, enquanto outros penam, é complicado", disse Margarida Souza.
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Já Paulo Júnior opinou que a penalidade nos moldes atuais é injusta para os motoristas. "Eu só acho que é injusto você ir ao shopping com a sua namorada, beber uma torre de chopp e ser pego com a Lei Seca e ser preso. Ninguém bebe pra sair dirigindo pra matar ninguém", afirmou.
Em 2016, 688 pessoas morreram vítimas do trânsito em Alagoas. Dados do Departamento de Trânsito (Detran) apontam que uma das principais causas dos óbitos é a direção sob o efeito de álcool.
Números recentes divulgados pela Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), do Ministério da Saúde, mostram que aproximadamente um quarto dos brasileiros que dirigem insistem em desobedecer à lei. Segundo o levantamento, 24,3% dos motoristas afirmam que assumem a direção do veículo após terem consumido bebida alcoólica.
O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) diz que dirigir sob a influência de álcool ou de substância psicoativa que determine dependência é considerado infração gravíssima. Além da multa de R$ 2.934,70 e apreensão da CNH, a infração pode ocasionar perda do direito de dirigir por 12 meses. Já em caso de reincidência, a multa é aplicada em dobro.