Escritores, empresários e demais autoridades reuniram-se, na manhã desta sexta-feira (15), em um supermercado no bairro do Farol, para o lançamento do livro que marca o Bicentenário de Alagoas. Entregue pelo Instituto Arnon de Mello (IAM) e Organização Arnon de Mello (OAM), a obra "Alagoas 200 anos" contempla fascículos distribuídos aos assinantes daGazeta de Alagoas.
Na visão do diretor-executivo da OAM, Luís Amorim, hoje é um dia festivo para todos, levando em conta que a enciclopédia Alagoas 200 Anos marca doze anos de muito conhecimento levado ao público, seja telespectador, internauta, ouvinte ou leitor.
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"Esta obra foi feita por grandes doutores, em suas respectivas áreas, imortalizando a história de Alagoas, que, muitas vezes, perde-se com o tempo. Vamos desde a história da separação do nosso estado ao de Pernambuco até Alagoas atualmente, num momento mais contemporâneo. Está lá, tudo registrado. Infelizmente, daqui a cem anos, nenhum de nós estará aqui para contar esse momento histórico que estamos vivenciando, mas tenho certeza que os que farão os 300 anos terão como referência isso que estamos deixando para todos", explicou Amorim.
Na oportunidade, Amorim ressaltou que o material estará disponível no PortalGazetaweb. "Todos poderão ver, naGazetaweb, esse riquíssimo conteúdo, na íntegra, contribuindo para o entendimento da nossa cultura e dos nossos costumes".
Luís Amorim também agradeceu aos patrocinadores pelo apoio, a fim de que a obra pudesse ser publicada. São eles: Governo do Estado, Prefeitura de Maceió, Braskem, Assembleia Legislativa (ALE) e Federação da Indústria. "Obrigada pelo apoio e por enxergarem que o que faríamos seria algo muito representativo para todos, uma melhora na cultura, na identidade. Quem tiver tempo de ler vai se identificar muito com o que está escrito ali".

Durante a solenidade, também foi lançado o novo projeto gráfico da
Gazeta de Alagoas
, que ganha uma 'cara' nova a partir da edição deste fim de semana. "A importância disso é tamanha, porque manifesta nosso compromisso com os leitores. Temos que estar em evolução, nunca estagnados. Quando imaginamos que está tudo completo, estamos errados; tem sempre algo a se acrescentar. Com esse projeto, incorporamos novos modelos, novas grafias, novas cores, novos espaços. Tudo isso para levar ao leitor mais qualidade, para que ele se deleite no que é apurado por grandes jornalistas que contribuem diariamente para o conteúdo que vai às bancas todo dia", ressaltou Amorim.
Já o presidente do Instituto Arnon de Mello (IAM), Carlos Mendonça, ao falar sobre o lançamento da enciclopédia, disse que estava emocionado com o momento. "Estamos em festa. É a festa da entrega de uma grande obra, uma publicação literária de grande importância para Alagoas. É muita satisfação, especialmente por ver que estou com grandes amigos presentes para conhecer essa obra fantástica, que vai fechar um ciclo. Não tem outra igual".

Por sua vez, a museóloga e historiadora Carmen Dantas, que contribuiu para o conteúdo da obra, comentou que não foi fácil sintetizar - em uma única publicação - todo o universo de dois séculos. "Apesar disso, foi muito prazeroso. É muito bom percorrer a história de Alagoas e perceber como temos uma participação ativa na história do Brasil. Alagoas está sempre presente nos grandes momentos da história brasileira. Essa síntese, conseguimos fazê-la nos aspectos histórico, econômico, geográfico e cultural. Esse bojo de informações, vamos deixar para as gerações do futuro".
Dantas lembrou, ainda, que o material servirá de pesquisa. "Tivemos que garimpar informações em jornais antigos, mapas, para conseguir esse resultado. Está aí servindo de pesquisa para gerações futuras e mostrando como temos uma história tão bonita que deve ser preservada".

Também presente à solenidade de lançamento, Alfredo Breda, presidente do Sindicato da Indústria e da Construção Civil de Maceió (Sinduscon), ressaltou a importância da iniciativa da OAM. "Fiquei impressionado com o trabalho que a Gazeta e o Instituto Arnon de Mello vêm fazendo em prol do nosso estado. É um trabalho diferenciado e importante, tanto para nós, que somos um pouco mais velhos, quanto para nossos filhos. Tenho mostrado esse trabalho aos meus filhos para que estudem, entendam e vejam o que de bom a Gazeta de Alagoas está fazendo".
Em um breve discurso, o historiador Douglas Apratto enfatizou a relevância do momento para toda a população alagoana. "Tenho certeza que essa obra vai ficar, pois Alagoas é um estado pequeno, mas que ajudou enormemente a construir o Brasil. Também não posso deixar de mencionar o empresariado, a academia, todos juntos, porque, raramente, vemos essa união. Vemos feudos distantes e Alagoas padece disso. Construímos esse projeto juntos e não devemos deixar que isso passe em branco".