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Cientistas decifram genoma de cereal que pode ajudar regiões com terra árida

Alimento poderia ser produzido no lugar do milho num futuro com aquecimento global, por exemplo

Cientistas sequenciaram pela primeira vez o genoma do milheto pérola, abrindo a porta para melhorar a produção deste cereal próprio de zonas áridas, cada vez mais extensas devido às mudanças climáticas, segundo um estudo divulgado nesta segunda-feira (18).

O milheto pérola (Pennisetum glaucum), que cresce rapidamente em solos pobres e com muito pouca água, é "muito importante para os países do sul. Alimenta o Sahel, uma das zonas mais secas do planeta, mas também o norte da Índia", explicou à AFP Yves Vigouroux, do Instituto francês de Pesquisa para o Desenvolvimento e coautor do estudo publicado na revista "Nature Biotechnology".

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Trata-se de regiões onde o trigo, o milho e o arroz, os cereais mais cultivados em nível mundial, não podem germinar.

Segundo as estimativas, o milheto pérola, que contém entre 8% e 19% de proteínas -- mais que o arroz --, constituiria a base da alimentação diária de cerca de 100 milhões de pessoas no mundo.

Este cereal "pode ter um interesse para a agricultura mundial, em outras zonas do mundo onde os climas secos poderiam se expandir", explicou Vigouroux.

Os pesquisadores obtiveram a sequência do seu genoma completo, de mais de 38 mil genes, que permitirá que identifiquem de que forma a planta pode ser mais resistente às doenças, melhorando assim seu rendimento.

Este poderia ser superior ao milho "no clima do futuro" e poderia, além disso, oferecer uma resposta à pressão demográfica e à insegurança alimentar na África, cuja população passará de um bilhão de pessoas, atualmente, para 2,5 bilhões em 2050, segundo o estudo realizado por 63 especialistas em dez países.

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