O júri popular condenou o réu Agnaldo Lopes de Vasconcelos a 17 anos de prisão pela morte do capitão da Polícia Militar Rodrigo Rodrigues durante uma abordagem no conjunto Santa Amélia, em Maceió.
A decisão proferida pelo magistrado Anderson Santos dos Passos, na noite desta segunda-feira (4), determinou que o réu foi condenado a 14 anos e três pelo crime de homicídio e três anos por posse de arma sem autorização. A pena deverá ser cumprida inicialmente em regime fechado.
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Ao final do júri, Agnaldo Lopes foi conduzido para o presídio Baldomero Cavalcanti para o cumprimento da pena imediatamente.

Durante depoimento, Agnaldo disse que não efetuou o disparo de arma de fogo com o objetivo de matar o policial. "Eu não sabia que havia um policial militar na porta da minha casa. Eu não atirei intencionalmente para matar o policial", relatou, às lágrimas, Agnaldo aos jurados.
Ele chegou a pedir desculpas aos familiares do oficial pelo ocorrido, reforçando que, em nenhum momento, suspeitou de que os homens que tentavam entrar em sua casa eram policiais. "Jamais teria feito isso se eu soubesse que eram militares. Tenham certeza disso", relatou o réu, sob o olhar atento dos jurados e dos familiares da vítima.