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Alagoas tem a maior taxa de assassinatos de crianças e adolescentes do Brasil

Pesquisa da Abrinq expõe violência contra população com idade entre 0 e 19 anos

Um dia após o Índice de Vulnerabilidade de Jovens à Violência (IVJ) 2017 colocar Alagoas no topo dos homicídios da população negra, do sexo masculino e com faixa etária de 15 a 29 anos, a Fundação Abrinq divulgou uma pesquisa nacional em que o estado lidera a taxa de assassinatos de menores de 19 anos por grupo de 100 mil habitantes. A taxa aqui ficou em 36, a maior do País. Alagoas também está entre os três estados onde mais se matam crianças e adolescentes por arma de fogo.

O estudo "A Criança e o Adolescente nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)  - Marco zero dos principais indicadores brasileiros", foi elaborado com base em dados do Ministério da Saúde (MS)/Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) - Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), e foi divulgado pela Fundação Abrinq.

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Neste material, o estado de Alagoas supera Espírito Santo (33,7), Rio Grande do Norte (32,9), Sergipe (31,7) e Ceará (31) nas taxas de assassinatos por cada grupo de 100 mil habitantes. Neste caso, Alagoas tem proporção de homicídios que equivale a 1,4 vezes a taxa da região Nordeste (25,7). No quesito mortes por armas de fogo de menores, Alagoas fica atrás, apenas, de Espírito Santo e Distrito Federal. Os dados são relativos ao ano de 2015.

Tabela: Taxa de homicídio de menores de 19 anos (por 100 mil habitantes)

Fonte: Abrinq

Os dados apontam que o estado apresentou percentual 25,2% do total de assassinatos por armas de fogo contra a população que tem entre 0 a 19 anos. O índice implica dizer que a cada quatro homicídios registrados no estado um tem como vítima um menor de idade. Em números absolutos, foram contabilizados, há dois anos, 372 mortes violentas (por arma de fogo) deste público.

A tabela também mostra o quantitativo de assassinatos registrados entre crianças. No período avaliado pelo estudo 5 mortes por armas de fogo foram contabilizadas e que tiveram como vítimas menores de 0 a 9 anos. Outros 23 que tinham entre 10 e 14 anos morreram da mesma forma em Alagoas. Porém, o maior número foi do público com faixa etária entre 15 a 19 anos (foram 344 homicídios em 2015).

A taxa do Espírito Santo (no topo do ranking destas mortes violentas e por arma de fogo) ficou em 27,6% e, no Distrito Federal, o percentual cravou em 27%. Imediatamente abaixo de Alagoas ficaram mais dois estados do Nordeste: Piauí (24,%) e Rio Grande do Norte (24,1%).

CAUSAS EXTERNAS

Entre o conjunto de estados que registram as mais altas taxas de óbitos com causas externas, Espírito Santo (53,3) e Roraima (52,5) destacam-se por terem taxas que chegam a 1,5 vezes a taxa brasileira (35,2). Alagoas (50,2), Ceará (49,7) e Rio Grande do Norte (48,4) aparecem na sequência com taxas de óbitos entre menores de 19 anos de idade, por causas externas, que se aproximam de 50 mortes a cada 100 mil habitantes.

SUICÍDIO

O levantamento também contou a quantidade de suicídios no País entre crianças e adolescentes. Assim, Alagoas, Rio de Janeiro e Bahia compartilham da mesma taxa de suicídio, de 0,7 para cada 100 mil habitantes, e os demais estados, Espírito Santo e Rio Grande do Norte, de 0,8 para a mesma população base. Neste indicador, por exemplo, o estado de Alagoas apresenta o melhor desempenho, ou seja, registra a taxa mais baixa do Brasil.

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