Faltando três dias para as festas de Réveillon, muitos motoristas já estão se organizando para colocar o pé na estrada. Com isso, o movimento nas oficinas para a manutenção preventiva tem crescido.
O proprietário de uma oficina localizada na Avenida Júlio Marques Luz, a antiga Avenida Jatiúca, Marconi Lira, destaca que o movimento aumenta cerca de 20% e 30% antes dos feriados prolongados.
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"Ninguém quer ficar na estrada. É importante revisar freio pneu e direção. Além da troca de óleo e sistema de iluminação", fala.
Marconi lembra que, na estrada, farol apagado gera multa. "As revisões preventivas são importantes para a sua segurança e a dos outros".
O supervisor de vendas de uma renovadora de pneus, Paulo Jorge, conta que quando os veículos chegam nas oficinas, condutores devem ficar atentos a todas as irregularidades apontadas pelos profissionais. Segundo ele, a troca do amortecedor é a mais sugerida, mas muitos não aceitam. É que poucos são os que sabem que essa peça tem validade e que precisa ganhar atenção extra, principalmente quando for enfrentar uma viagem duradoura.
Ainda segundo Paulo Jorge, uma das partes mais importantes e, por vezes, negligenciadas, são os pneus.
Ele explica que a suspensão do veículo é formada por componentes que são montados em ângulos e posições específicas. E com os choques nos buracos, esses ângulos sofrem alterações. Como consequência, os pneus podem "cantar" em curvas mesmo a uma baixa velocidade e o veículo pode ter que arrastar as rodas para seguir em frente, gastando mais combustível e desgastando mais os pneus.
Paulo Jorge também alerta que "é bom realizar o procedimento a cada 10.000 quilômetros rodados ou sempre que o carro tiver passado por algum impacto, como buracos".
O comerciante Alexandre Paulino, de 40 anos, levou nesta quinta-feira (28), seu veículo para uma revisão completa. Ele conta que teme ficar na estrada, e essa ação previne o acontecimento. "Vou viajar no feriado e aproveitei o dia para fazer a revisão. Não quero ficar na estrada e muito menos ter prejuízos maiores", avalia.