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Cinco de 11 câmeras no trajeto que Marielle fez estavam desligadas

Fonte da polícia ligada à apuração diz que imagem não seria crucial para revelar autores

Quase metade das câmeras de segurança da Prefeitura do Rio localizadas no percurso de cerca de três quilômetros feito pelo motorista Anderson Gomes e pela vereadora Marielle Franco (PSOL), antes de serem mortos no Centro do Rio, estavam desligadas. O carro dos criminosos que perseguiram o veículo onde a parlamentar estava passou por 11 câmeras, mas apenas seis estavam funcionando, conforme o G1 apurou. A informação foi confirmada pela Prefeitura.

A primeira das onze, ainda na Rua do Senado, e a última, na Rua João Paulo I, não constam no sistema do Centro de Operações da Prefeitura, somente no da Companhia Estadual de Tráfego do Rio (CET-Rio). Não há informações do funcionamento delas. Outra, no Largo do Estácio, consta como defeituosa, mas funciona e revelou que a perseguição foi feita por dois carros.

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"A câmera de trânsito do Largo do Estácio é de baixa definição mas foi suficiente para descobrirmos que tinham dois carros seguindo. Consegue ver a cor, a marca. É uma informação para a investigação", diz o secretário da Casa Civil, Paulo Messina.

Segundo ele, porém, as câmeras de trânsito têm resolução limitada e finalidade exclusiva de acompanhar o tráfego. Messina diz que as imagens dos equipamentos inoperantes pouco contribuiriam para a polícia e que a Prefeitura tem planos para anexar ao Centro de Operações (COR) um órgão ligado à segurança pública, com videomonitoramento.

"A missão do COR é somente de operações e monitoramento de crises, como temporais. Nunca teve viés de segurança. Essa, aliás, é uma das coisas que queremos fazer com uma licitação, para criar um anexo ao lado do COR. Não para desviar o foco do Centro de Operações, mas para acrescentar a segurança".

Imagem poderia revelar número de suspeitos, diz investigador

Uma pessoa ligada à investigação disse ao G1 que as imagens dos equipamentos desligados, dificilmente, identificariam os autores do crime. No entanto, se câmeras estivessem funcionando com alta resolução poderiam fornecer informações importantes como, por exemplo, se havia mais pessoas dentro dos dois carros ou até mesmo se um outro veículo se juntou aos outros no trajeto.

A Casa Civil afirma que há 700 câmeras na cidade, sendo 200 delas doadas pelo Governo Federal para a Olimpíada e que não tiveram a manutenção renovada. Essas teriam sido utilizadas para monitorar as delegações olímpicas durante os Jogos. Todas as cinco câmeras que estavam desligadas no percurso feito por Marielle e Anderson estariam entre as fornecidas pela União.

Interligadas ao sistema do Centro de Operações, as câmeras doadas não foram incorporadas no leque de equipamentos administrados pela CET-Rio depois do evento.

"O que deveria ter sido feito: aditamento da CET-Rio e incorporado (as câmeras doadas pelo Governo Federal) para lá (Centro de Operações). Não tendo sido feito em 2016 (na gestão anterior), o nosso deveria ter feito em 2017. Agora, pedi em 2018", diz Messina.

Ele garante que o pedido foi feito um mês antes do crime, durante o temporal do dia 14 de fevereiro que provocou transtornos na cidade. Na ocasião, afirma, a Prefeitura teria percebido que várias das câmeras não transmitiam as imagens.

"O que precisamos [para segurança] é câmera de videomonitoramento, mais do que as de trânsito", conclui Messina.

Plano de expansão

A Prefeitura afirma ter encomendado ao Iplan-Rio (relacionado à tecnologia de informação), no mês passado, um Plano de Expansão do Parque de Câmeras. Em fase final de modelagem, deve ser lançado na primeira quinzena de abril.

Com novas câmeras e remanejamento das já existentes para pontos mais estratégicos, a Prefeitura pretende melhorar o acompanhamento do trânsito. Além disso, diz a Casa Civil, o plano deve abordar a temática da segurança pública, com equipamentos de longo alcance.

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