Fiscais da Secretaria de Desenvolvimento Territorial e Meio Ambiente (Sedet) inspecionaram, na manhã desta quarta-feira (09), prédios abandonados na região central de Maceió e deram um prazo para que os proprietários executem a manutenção das edificações. A situação mais delicada é a estrutura física onde funcionava o Tribunal de Contas da União (TCU), no Sobral, que ameaça ruir. A fiscalização exigiu que a Superintendência do Patrimônio da União (SPU) tome previdências imediatas.
Esta não é a primeira e nem será a última vez que o trabalho de verificação destes prédios será feito. A estimativa da Sedet é de que mais de 250 edifícios particulares e públicos estão desprezados na capital. Os donos já foram notificados e boa parte ainda não cumpriu as exigências. Por isso, estão sujeitos ao pagamento de multas com valores elevados.
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No caso do TCU, o cenário é preocupante, conforme avalia a diretora de fiscalização da Sedet, Rosângela Azevedo. Na inspeção desta manhã, os fiscais constataram que a cada dia parte do "esqueleto" que se formou desmorona. O efeito da maré piora ainda mais a situação. A ferrugem deixa a estrutura bem frágil, ameaçando despencar.

A fiscalização é de rotina e deve continuar até que todos os edifícios em situação de desprezo sejam avaliados. "Estamos dando a última chance para que os donos executem as manutenções do imóvel e apresente o plano da manutenção predial, ambos previstos em lei, que deve ser cumprida", avalia.
Ano passado, as equipes da secretaria notificaram 103 edificações, todas abandonadas. A maioria delas, 91, estava no centro de Maceió.