Na véspera de São João, a comercialização de milho na Praça da Faculdade, no bairro do Prado, em Maceió, é grande e a demanda mais ainda. Os vendedores estão com suas "montanhas" esperando esvaziar todo o estoque até o começo da noite.
É o caso da Josiete Gomes, de 36 anos, que está vendendo a mão do milho (50 unidades) por R$ 40. Ela afirma estar se saindo bem com as vendas. "Eu trouxe produto de qualidade e as pessoas estão percebendo isso. Estou vendendo bem. E espero conseguir vender tudo o que trouxe hoje", falou a comerciante que levou à praça cerca de 100 mãos de milho.
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Vender na milho em época junina é, sem dúvidas, uma forma de ganhar um dinheiro extra. Alguns dos comerciantes, inclusive, seguem uma tradição familiar. "Quem começou a vender aqui na praça foi meu pai, o Pinheirinho, há 50 anos. É uma prática que passa de pai para filho. Hoje, é meu filho que me ajuda aqui", disse Marcosil Silva, 54.
O neto do Seu Pinheirinho, Ramon Silva, de 21 anos, segue a tradição e a busca de aumentar a renda familiar. Quando questionado por quanto está a mão do milho, ele é enfático ao falar para o cliente que "o melhor milho da praça estava ali e custava R$ 25".
Os clientes que não vivem sem as comidas típicas de milho no período junino estão gostando da qualidade dos produtos e do preço de alguns. "Tem muito produto bom aqui. Mas, também, alguns que não valem os R$ 40 que estão pedindo", criticou Edivania Marquês, de 64 anos.
