O impasse entre os ambulantes do Centro de Maceió e a Secretaria de Segurança Comunitária e Convívio Social (Semsc) pode chegar a um fim. É que os comerciantes discutem, em reunião nesta quarta-feira (25), as três opções de local apontadas pelo órgão para que eles possam comercializar seus produtos - o Beco do Moeda, a Rua do Comércio e a Rua Boa Vista.
As três ruas propostas estão entre as mais movimentadas da região central e foram discutidas em um encontro com diversas entidades realizado na terça-feira, assim como a criação de uma feira livre no Centro, com 400 vagas, destinada exclusivamente a esse tipo de comércio. As opções serão, agora, discutidas pelos ambulantes, que já costumavam ficar em alguns desses lugares apontados pela Prefeitura.
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Segundo um dos líderes do movimento dos feirantes do Centro, conhecido como Dadi da Paz, as ruas propostas agradaram aos trabalhadores, já que se encaixam no que eles buscavam. Ele se preocupa, porém, com o tempo sugerido para a construção de estruturas adequadas nesses locais, fixado pela administração municipal em cerca de dois meses. Muitos dos ambulantes que estão agora próximos ao Mercado da Produção estão faturando abaixo do esperado e a situação pode se agravar.
Paulo Roberto, um dos feirantes da região, diz que já está sem trabalhar há 15 dias, pois não estava conseguindo faturar. "Estou parado e cheio de contas pra pagar, não sei como vou me virar. Me preocupo com a minha família. Parado como eu, há muita gente. Tenho uma colega que está assim também e cheia de filho pequeno", lamentou.
Em reunião, agendada para a tarde desta quarta-feira (25) a tendencia é que os ambulantes entrem em um acordo com a secretaria e, que nela, seja definido o destino para o tipo de comércio.
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