Candidato ao governo de Alagoas pelo PSL, Josan Leite disse lamentar a agressão sofrida pelo deputado federal e candidato à Presidência da República, Jair Bolsonaro, ocorrida na tarde desta quinta-feira (6). O presidenciável foi esfaqueado por um desconhecido durante um ato de campanha que era realizado por apoiadores da candidatura dele no município de Juiz de Fora, em Minas Gerais.
Antes de iniciar a sabatina organizada pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Alagoas (Crea-AL), Josan Leite falou que tinha acabado de ser informado sobre o incidente e ainda estava em busca de informações mais precisas. "Ainda bem que ele [Bolsonaro] está bem. Me disseram que o estado de saúde não é grave", limitou-se a dizer o candidato ao governo de Alagoas. "Graças a Deus. Agora, ele ganha no primeiro turno, pode crer", completou.
Leia também
Ao final do encontro, Josan criticou a atitude do suspeito da agressão contra o candidato Bolsonaro. "Não podemos admitir que o sectarismo faça vítimas. Devemos aprender a respeitar as pessoas acima de tudo. Essa forma agressiva, tanto na fala quanto nas ações, destrói não apenas pessoas, mas o futuro da nação", afirmou, dizendo ainda que "o ser humano precisa ser valorizado acima das ideias" e que "as diferenças existem e precisam ser respeitadas".
Josan Leite saiu em defesa de Bolsonaro dizendo ainda que "ele não é desta forma" e que, para comprovar isso, "basta ver como ele trata as pessoas mais próximas". "Reconheço que às vezes ele é duro, e até acho que ele poderia agir de forma mais polida em algumas situações, mas a perseguição é muito grande. Mesmo assim, não acho que a postura mais dura o atrapalhe nas pesquisas, pelo contrário", justificou.
Segundo o candidato ao governo do estado, isto se deve à "forma apaixonada com que olham para Bolsonaro". Apesar do incidente, Josan Leite confirmou a agenda de Bolsonaro como um dos compromissos de campanha para a quarta-feira da semana que vem, dia 12 de setembro, em Maceió.