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Deborah Secco sobre maternidade: "Pensava que seria um esforço enorme"

Atriz conta que tipo de mãe se tornou, recorda como foi a separação dos pais e admite que teve uma criação "preconceituosa, machista e opressora"

Desde que se tornou mãe de Maria Flor, em dezembro de 2015, Deborah Secco vive para a garotinha, que é sua filha com o ator Hugo Moura. Atualmente no ar como a vilã Karola, de Segundo Sol, a atriz admite ser melhor mãe do que imaginava. "As coisas se encaixaram e hoje é muito natural viver para a Maria. Não é um esforço. Antes de tê-la, pensava que ia ter que organizar a minha vida e que ia ser um esforço enorme. Mas não! É muito simples! Se deixar só vivo para ela. Tenho que me organizar para ser atriz e outras coisas. Não me acho uma mãe perfeita, poderia ser bem melhor. Mas sou muito melhor do que achava que ia ser", conta.

Em tempos em que feminismo, igualdade e empoderamento feminino são palavras de ordem na sociedade, Deborah lamenta ter sido criada em um universo tão machista. "Mas minha mãe, por exemplo, sempre teve um discurso muito feminista - ainda que que vivesse num universo machista. Aprendi a julgar mulheres que agiam diferente do que era dito certo", conta, recordando da separação dos pais. "Quando minha mãe se separou do meu pai foi realmente muito comentado. E sempre tive uma reação desconfortável em relação a esse discurso. Apesar de na minha casa, minha mãe sempre falar: ?não dependa de homem, vá trabalhar, ganhar sua vida, não deixe ninguém mandar em você, faça o que você quiser para ser feliz?", acrescenta.

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Apesar do discurso feminista da mãe, Deborah reconhece que foi difícil crescer num mundo machista. "A gente ainda vive numa sociedade muito machista, onde homens e mulheres te chamam de vagabunda e piranha. Então foi muito difícil ganhar essa força para assumir esse discurso - principalmente publicamente. Hoje esse é um discurso muito forte e necessário para mim. Que sejamos todos em prol da igualdade e do respeito", defende.

Deborah reconhece, ainda, ter tido uma criação preconceituosa. "Olhava para um amigo gay e falava: ?ih, ele é homem e gosta de homem também. Isso não pode'. Mas depois dizia: ?mas que legal, ele ama, é legal amar. É mais legal amar do que odiar?. Só que tinha que pensar o errado para depois pensar o certo. Meus próprios amigos que se descobriam gays falavam: ?c.., que  m..., sou diferente, como vou me introduzir nesse mundo?? Fomos criados ouvindo que isso era errado, numa sociedade muito preconceituosa, machista e opressora. Espero muito que o mundo não destrua o que a Maria tem de liberdade, pureza, respeito e igualdade dentro dela", torce.

A atriz acredita que o respeito às minorias tem melhorado muito lentamente. "Existem muitas pessoas - que são as minorias - lutando por si, mas existem outras, com uma mente ainda muito fechada às diferenças, que lutam muito contra. Então temos que fazer cada vez mais barulho mesmo. A pessoa com quem me relaciono sexualmente não vai mudar a sua vida. Então deixa a minha vida em paz, respeita as minhas escolhas. A gente tem direito de ser feliz e de buscar a nossa felicidade. Infelizmente a cada passo em prol da liberdade, dá-se um passo em prol do retrocesso", opina.

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