O número de consumidores inadimplentes em Maceió chegou a 372,67 mil em outubro, segundo levantamento da Serasa Experian feito à pedido daGazetaweb. O volume representa 0,60% do total de consumidores inadimplentes no País, que atingiu 61,6 milhões em outubro.
Segundo o levantamento, a maior concentração dos negativados tem entre 41 e 50 anos, com 19,8% do total. Em segundo no ranking de participação entre os inadimplentes, estão pessoas de 61 anos ou mais, que correspondem por 14,4% do total.
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Em todo o País, o montante alcançado pelas dívidas no décimo mês deste ano foi de R$ 237,1 bilhões, com média de quatro dívidas por CPF - o que dá uma média de R$ 3.843. Para tentar reduzir esse volume, o órgão prorrogou, até o dia 15 deste mês, o Feirão Limpa Nome - exclusivamente na versão online, com condições especiais e descontos que podem chegar até 95%.
Segundo Lucas Lopes, gerente do Serasa Limpa Nome, a ampliação da duração do evento é resultado do engajamento das pessoas em pagarem suas dívidas. "Os consumidores se mostraram dispostos a negociar e as empresas mais ainda. Por conta disso decidimos manter o Feirão Serasa Limpa Nome", afirma, acrescentando que os interessados em negociar o débitos podem acessar ositeda instituição.
O levantamento do Serasa Experian revela que os homens representavam 50,7% dos inadimplentes em outubro. A maioria das dívidas foi contraída junto aos setores bancários e de cartão de crédito (27,3% do total). O setor de energia elétrica, água e gás respondeu por 19,2% do total de débitos em atraso. O setor de telefonia alcançou 13,1% do montante. Já o setor de serviços respondeu por 10,5% da inadimplência.
"O consumidor precisa fazer um bom planejamento antes de negociar uma dívida, colocando na ponta do lápis todas as despesas fixas e as dívidas já assumidas ou previstas", aconselha a instituição, em nota. "Assim, é possível saber quanto deve sobrar para pagar a nova dívida que será negociada - ou mais, se for o caso -, escolhendo quais as condições e formas de pagamento melhor se encaixam no orçamento", acrescenta.