Veterinários da Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária de Alagoas (Adeal) estão em Traipu e iniciaram as ações de vigilância ativa nas propriedades rurais da região, localidade onde foi encontrado o foco de peste suína. Técnicos do Ministério da Agricultura também estão em Alagoas acompanhando os trabalhos.
A Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro) já comunicou que está tomando todas as medidas possíveis do Plano de Contingência para a Peste Suína e que os postos de fronteiras estão em alerta, já que a Adeal e o Ministério da Agricultura confirmaram o primeiro foco em Traipu.
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Autoridades do setor de Sergipe - que era considerada área livre da peste suína desde 2016 - anunciaram que estiveram em Alagoas para alinhar medidas de prevenção.
Após a descoberta do foco da peste suína no interior do estado, a propriedade rural foi interditada. A Adeal informou também que apenas os animais diagnosticados com a peste suína serão sacrificados e acrescentou que os principais sinais clínicos da doença são febre, alta mortalidade em animais jovens, manchas avermelhadas na pele do animal, falta de coordenação motora, conjuntivite e diarreia, entre outros.
Do total do rebanho suíno de Alagoas, a Adeal declara que 58.715 animais - o equivalente a 78% do rebanho - é destinado a fins comerciais, enquanto 16.616 (ou 22%) são criação de subsistência - o que significa uma criação de até 15 cabeças.