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Jacaré sobre destaque só para Carla Perez na TV: 'Chorava no camarim'

Dançarino relembrou, também, preconceito vivido na época do grupo

Dançarino e coreógrafo do É Tchan por 12 anos, Edson Cardoso, o Jacaré, relembrou os momentos difíceis de preconceito que sofreu durante sua passagem pelo grupo. "Teve muito essa coisa de achar que eu era gay pelo fato de estar rebolando e dançando", desabafou ele, durante uma live no Instagram do Men do Not Dance. O ex-dançarino também revelou uma mágoa da época ao relatar como era tratado nos programas de TV quando se apresentava com o grupo.

"Um dos primeiros momentos foi quando aparecemos em rede nacional, e na TV todo mundo foi só em cima da Carla Perez. Não aparecia a gente, pois só queriam mostrar a Carla. Ela, claro, não tem culpa de nada, é culpa do sistema, da sociedade, que queria mostrar sempre a mulher. Éramos quatro negros, eu, Beto (Jamaica) e Compadre Washington, e chamavam sempre a mulher loura, e não a Débora (Brasil, a primeira ?morena? do Tchan). E todo o grupo ficava triste, muito triste. Poxa, a gente batalhou tanto, ensaiava, criava, e os caras fazem isso, jogava só para uma pessoa. Eu chorava no camarim", relembrou. "Foi uns dos primeiros momentos tristes".

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"E não foi só isso. Teve momento de ir para programa de televisão e eu não querer fazer aquilo. Chorava no camarim. Velho, só queria dançar. Não quero que as pessoas olhem para o meu órgão genital, para a minha bunda, minha barriga... Quero que vejam o movimento inteiro, a coreografia que eu passei horas tentando criar", continuou.

Casado com Gabriela Mesquita, com quem tem um casal de filhos, Jacaré vive desde 2016 no Canadá. Assim que chegou lá, ele começou a trabalhar como garoto-propaganda de numa agência de imigração, ajudando brasileiros que têm vontade de morar no exterior. Já a mulher se formou no início deste ano no curso de Gestão de Financeira.

"Tivemos a oportunidade de vir para Terra gelada. Sabíamos que lá íamos começar do zero, e estamos aqui, na luta", conta ele, que se diz "aposentado da dança". "Não vivo mais essa vida artística, não danço mais, não atuo mais. A vida aqui em Toronto é um desafio. A língua, por exemplo. O inglês é uma barra pra mim".

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