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Amuleto, tensão e prancheta: como Abel viveu a reestreia com derrota pelo Inter

Colorado perde por 1 a 0 para o América-MG, no Beira-Rio, na primeira partida do treinador

Abel Braga pisa a área técnica do Beira-Rio com seus mocassins tradicionais, faz uma oração durante o minuto de silêncio e de lá não sai durante os 90 minutos de sua reestreia pelo Inter. Orienta, gasta a sola do sapato e vive à flor da pele cada instante da derrota por 1 a 0 para o América-MG, na noite de quarta-feira, pelo jogo de ida das quartas de final da Copa do Brasil.

Talvez ninguém se sinta tão em casa no retângulo de grama sintética em frente ao banco de reservas colorado e à beira do campo quanto ele. É sua sétima passagem pelo clube. Mas o técnico do Mundial em 2006 sente pela primeira vez como é comandar no Beira-Rio sem torcida.

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O ge acompanhou Abel Braga em sua (re)estreia pelo Inter de perto, nas arquibancadas a alguns poucos metros do treinador. E conta abaixo os gestos, reações e também o sofrimento do técnico com a derrota.

O primeiro passo de Abel após deixar o vestiário foi dar um longo abraço em Lisca, seu velho conhecido. De lá, ele foi direto para a beira do campo.

E ali ficou, sempre com a máscara de proteção abaixada no pescoço e com um terço em mãos. O amuleto é seu companheiro inseparável, junto com os inúmeros chicletes que consumiu durante a partida.

Abel fez uma oração sozinho durante o minuto de silêncio. Foi o último momento de paz antes de a bola rolar.

O estilo do treinador à beira do campo é uma mudança notória para quem cobre os jogos no Beira-Rio em 2020. Abelão grita, orienta e gesticula, claro. Mas nem de perto lembra os berros estridentes e incessantes de Eduardo Coudet em espanhol.

O Inter não jogava bem e corria riscos na defesa. E o técnico tentava alertar. Eram muitos "saaaaaai" e "tem dois para um" gritados para os defensores adiantarem as linhas e também impedir que o América-MG tivesse superioridade numérica pelos lados do campo.

Em vão. Parecia até pedra cantada. Abel fez o aviso, mas a equipe não ouviu. E Rodolfo aproveitou um cruzamento da direita para fazer o único gol da partida.

A reação do técnico foi imediata. Abriu e baixou os braços, virou de costas para o campo e soltou uma reclamação ao ar na direção do banco de reservas. Minutos após o gol, ele chamou Edenílson, seu capitão, e clamou para que ele tentasse organizar a equipe, sem muito sucesso.

Abel foi para o vestiário no intervalo a passos lentos. E voltou a passos energizados. O Inter pressionava, e o treinador tentava reger sua equipe.

"Jogava junto" e esbravejava sempre que o time recuava a bola em vez de atacar. O momento de desespero veio quando Peglow mandou longe uma tentativa pela direita.

À medida que a aflição crescia, e a partida escorria em seus minutos finais, Abel recebeu de seu auxiliar, Leomir, uma prancheta com painel tático. O treinador fazia ajustes no campinho magnético antes de promover substituições, mas mantinha um olho sempre atento para o campo de verdade.

As substituições funcionaram apenas no quadro branco do treinador. Não em campo, para aflição e irritação de Abel Braga, mas só até o apito final. Aí, a frustração virou afago: o treinador fez questão de cumprimentar um a um seus jogadores na saída para o vestiário.

Com a derrota, o Inter precisa vencer o jogo da volta no Independência por dois gols de diferença para se classificar às quartas de final da Copa do Brasil. Uma vitória por um gol leva a decisão para os pênaltis.

Mas antes, o time volta a focar no Brasileirão. O Colorado enfrenta o Santos no sábado, às 16h30, na Vila Belmiro, pela 21ª rodada.

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