O setor de serviços de Alagoas registrou a maior retração no emprego com carteira assinada entre os meses de março e agosto - período em que o governo do Estado baixou decreto de isolamento social limitando o funcionamento de vários segmentos da economia.
De acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério da Economia, nesse período os serviços alagoanos extinguiram 4.677 postos formais de trabalho no Estado, uma retração de 2,91% em relação ao mesmo período do ano passado.
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Segundo o levantamento, o segmento de serviços que mais sofreu com a pandemia foi o de alimentação, com a extinção de 3.190 vagas - o equivalente a 68,2% do total de vagas formais extintas no Estado. Em seis meses da pandemia, a indústria foi o segundo setor que mais demitiu em Alagoas, com a extinção de 4.031 vagas formais de trabalho - a diferença entre as 9.146 admissões e as 13.177 demissões.
A retração do setor, em relação ao mesmo período do ano passado, é de 7,07%, aponta os dados do Caged. O comércio aparece com a terceira maior retração de emprego com carteira assinada, com a eliminação de 2.464, seguido da construção civil, com menos 133 postos formais de trabalho.
Com a geração de 1.190 empregos formais no período, a agropecuária foi o único setor que apresentou resultado positivo duranta a pandemia.