O Instituto Biota de Conservação descartou que a causa da morte do golfinho encontrado no domingo (13) tenha sido causada pelas manchas de óleo que se espalham pelas praias do Litoral nordestino. Segundo a equipe veterinária, o óbito do animal foi, possivelmente, causado por interação com pesca.
O animal macho, da espécie Sotalia Guianensis e medindo 1,79, apresentava três manchas de óleo externas, não ocasionando danos à pele. "Não foi observada presença de óleo na cavidade oral, trato digestivo ou respiratório", diz trecho da nota do Biota.
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Ainda conforme a instituição, foram encontradas alterações no trato respiratório, compatíveis com o quadro de afogamento, o que indica que o animal veio a óbito, possivelmente, por interação com a pesca.
Na nota, o Instituto Biota afirmou que foi a única instituição a ter contato com o animal, realizando procedimentos necroscópicos, rebatendo a informação divulgada pelo Instituto do Meio Ambiente (IMA), nessa segunda-feira (14) e amplamente divulgada pela imprensa.
Na ocasião, o IMA disse que, "conforme informações repassadas pela equipe de Gestão de Fauna do Instituto do Meio Ambiente (IMA), o óleo que tem aparecido na costa nordestina foi descartado como possível causa da morte do animal".
O Biota, no entanto, esclarece que toda a informação acerca do caso foi obtida através de exames realizados por veterinários do instituto.
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