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'Não deixai que nosso Brasil se perca nas chamas', diz arcebispo de Aparecida

Dom Orlando Brandes também afirmou que impunidade 'está voltando' e criticou fake news, idolatria de autoridades e feminicídio

O arcebispo de Aparecida, Dom Orlando Brandes, criticou as queimadas durante o sermão da missa solene do Dia da Padroeira no Santuário Nacional, maior templo católico do país.

"Não deixai que nosso Brasil se perca nas chamas. O Pai disse assim: Faça-se as árvores e o homem ganancioso disse cortemos as árvores", disse Dom Orlando Brandes.

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Nos últimos meses, biomas como Amazônia e Pantanal têm sofrido com as queimadas. Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o número de focos de incêndio registrados na Amazônia até setembro deste ano é o maior desde 2010. Somente em 2020, foram 76.030.

No Pantanal também foi registrado o maior número de focos de incêndio desde 2005. De janeiro a setembro foram 18.259, segundo o Inpe.

Em setembro, o presidente Jair Bolsonaro disse em discurso na ONU que o Brasil é 'vítima' de 'brutal campanha de desinformação' sobre Amazônia e Pantanal. Na última sexta-feira, ele voltou a dizer que a Amazônia não pega fogo.

Sem citar nomes durante todo o sermão, o arcebispo disse que a "impunidade é um dos dragões que está voltando" e também criticou as fake news, idolatria de autoridades e feminicídio.

"Vamos usar a veste da verdade, não de fake news, não de mentiras, a couraça é nossa justiça, diz Paulo apóstolo. Justiça para ver menos desigualdades sociais. Nas nossas mãos, a espada do espírito para a gente então se despir de tudo que é idolatria. Às vezes idolatramos até pessoas, raças, autoridades. Tomam o lugar de Jesus esses ídolos que nos destroem. Diz Paulo, temos os pés calçados com a paz. Por isso é preciso exorcizar o feminícidio, tudo que é tipo de violência", afirmou no sermão.

O religioso ainda lembrou as vítimas da pandemia de coronavírus e se solidarizou com as famílias que tiveram perdas.

"É muito luto, é muita lágrima. A não ser que não vivamos no Brasil. É preciso sentir a dor desse povo. Porque órfãos aumentaram, pessoas viúvas estão a sós. Quanta dor, quanto sofrimento. [Maria] Dai colo, protegei no seu manto de ternura esse povo tão sofrido e agora vítima da pandemia".

Celebração restrita

A principal celebração do 12 de outubro na Basílica de Aparecida teve início às 9h com restrição aos fiéis, que não puderam acompanhar presencialmente por causa da pandemia de coronavírus. A missa, celebrada com portas fechadas, foi transmitida pela internet.

Na Igreja, que em anos anteriores reunia cerca de 35 mil devotos, cerca de mil pessoas ligadas à Arquidiocese de Aparecida acompanharam a celebração. Com máscaras, eles ficaram sentados nas extremidades dos bancos para manter o distanciamento.

Visita ao templo

Mesmo sem missas presenciais por causa da pandemia de coronavírus, a Basílica de Aparecida milhares de romeiros nesta segunda-feira.

A Basílica permite visitas a espaços que costumam atrair muitos devotos, como a passagem pela Imagem da Santa no nicho, Capela das Velas e Sala das Promessas. Os locais terão controle de fluxo e higienização constante.

A passagem para ver a Imagem da Santa no nicho, por exemplo, tem restrição de cerca de 50 pessoas por vez. O devoto também pode ficar apenas cerca de três minutos no local.

Lotação

A Basílica de Aparecida pode receber seis mil pessoas simultaneamente. Segundo decreto municipal, o templo pode disponibilizar 35% das vagas para veículos, o equivalente a duas mil vagas, em um total de seis mil pessoas no complexo.

Quando atingir a ocupação de duas mil vagas no estacionamento, os portões de entrada serão fechados até que parte desse público saia. Ônibus estão proibidos de entrar no estacionamento.

O Santuário Nacional de Aparecida não divulgou uma expectativa de romeiros para o 12 de outubro neste ano. Em 2019, 162 mil fiéis passaram pelo templo no Dia da Padroeira.

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