O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) incluiu Alagoas na Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos (RIBPG) do ministério. A partir desta sexta-feira (9), a polícia alagoana poderá solucionar crimes e casos de desaparecimento por meio da comparação de perfis genéticos.
Alagoas faz parte da rede por meio do Instituto de Criminalística de Perícia Oficial. O órgão deve atuar no compartilhamento de informações com laboratórios de perícia de outros estados e com o Banco Nacional de Perfis Genéticos.
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O Banco Nacional de Perfis Genéticos recebe, semanalmente, dados de todos os laboratórios integrados e compara casos criminais que estão sendo investigados pelas forças de segurança pública nos estados e no âmbito da Polícia Federal. Atualmente, a Rede Nacional de Perfis Genéticos conta com 20 laboratórios estaduais, um laboratório do Distrito Federal e um laboratório da Polícia Federal.

A chefe de Perícias de Laboratório do Instituto de criminalística de Alagoas, Rosana Coutinho, explica os benefícios gerados pela inclusão nesta rede. "Antes esperávamos que a polícia tivesse um suspeito para confrontar e que ele quisesse doar material genético para que tivéssemos uma resposta. Agora, com o Banco de Perfis Genéticos, será feita uma checagem com o Brasil e poderemos chegar mais rapidamente ao criminoso", destaca a perita.