A Associação dos Procuradores do Estado de Alagoas (APE-AL) manteve durante todo o mês de setembro uma campanha com o objetivo de reivindicar melhorias para a categoria. Com 88 procuradores na Procuradoria Geral do Estado (PGE-AL), a associação destacou que a instituição conta com 37 membros a menos do que o adequado, com muitos dos atuais em tempo de aposentadoria.
O mote da campanha foi "Reestruturar a PGE não é despesa, é investimento" e focou em demonstrar números que apresentem retornos da instituição para a sociedade alagoana. Alguns exemplos dados são o pagamento do Fundef ao estado, que somou R$ 1,4 bilhão e o processo que pressionou a universalização do saneamento básico na região metropolitana.
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A entidade argumenta que os procuradores sofrem com falta de estrutura e pessoal para dar respostas melhores ao estado. Eles buscam concurso para procurador, estruturação de uma assessoria e quadro de apoio, reforma e ampliação da sede, adequação das necessidades de informática e contratação de estagiários.
"Nossa luta não é por aumento de salário, mas sim por condições de servir melhor ao povo alagoano. O trabalho da Procuradoria não pára e nosso dever de proteger os interesses do cidadão, seja na defesa do estado ou do erário, continua", afirma Marcos Savall, presidente da APE-AL.
O último concurso público para a Procuradoria do Estado aconteceu há 11 anos e de lá pra cá muitos Procuradores do Estado de Alagoas se aposentaram, segundo Savall. O quadro de servidores reduziu e a estrutura física não se adaptou aos novos tempos.
Savall diz ainda que, com a pandemia do Coronavírus, a importância da PGE-AL tornou-se ainda mais evidente. Diante de uma crise e de desafios jamais inimagináveis ao sistema público, a urgência de ações, dentro da legalidade e da transparência, precisou contar, mais do que nunca, com o empenho da Procuradoria do Estado de Alagoas.
*Com informações da assessoria