A atuação de transportadores intermunicipais de forma clandestina em Alagoas representa uma perda de 40% no fluxo de passageiros na vans legalizadas. A estimativa é do presidente do Sindicato dos Transportadores Complementares de Passageiros de Alagoas (Sintrancomp/AL), Maércio Ferreira.
Nesta terça-feira (22), os complementares protestaram para chamar atenção acerca deste problema. Ao todo, 30 rodovias, entre estaduais e federais, tiveram o trânsito interrompido total ou parcialmente. Mas, segundo o sindicato, no início da tarde tudo já havia sido normalizado.
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Maércio Ferreira conta que, após serem recebidos pelo presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL), desembargador Tutmés Airan, ficou definida para a próxima segunda-feira (28) uma reunião com o desembargador Carlos Cavalcante.
Cavalcante é, segundo Ferreira, relator de um processo movido por um sindicato de taxistas que cobra que a Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de Alagoas (Arsal) não fiscalize estes transportes. Todavia, Ferreira pondera que isso afeta os complementares, pois é a fiscalização da Arsal que inibe a atuação dos clandestinos.
"A gente é regularizado, licitado, temos direito de operar esse serviço", frisa.