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VÍDEO: mães denunciam descaso com pacientes da UTI pediátrica do HGE

Apesar do quadro grave, até o momento, acompanhantes relatam que não tiveram respostas por parte do Estado

Diferentemente do que é mostrado na propaganda milionária do governo Renan Filho, a realidade do Hospital Geral do Estado (HGE) é de descaso com o cidadão alagoano. Em um vídeo divulgado nas redes sociais, mães de crianças internadas na UTI pediátrica denunciam que há 15 dias a ala está sem refrigeração porque alguns aparelhos de ar-condicionado estão quebrados, comprometendo a atendimento médico aos pacientes.

No vídeo, uma das mães relata que nos últimos três dias a situação piorou e as mães precisam improvisar abanadores para tentar amenizar a situação dos pequenos pacientes. Além de tentar garantir o mínimo do bem-estar dos filhos, as mães se preocupam com a proliferação de bactérias e a contaminação das crianças. Por conta da falta de refrigeração, a porta da UTI está ficando aberta. Apesar do quadro grave, até o momento, elas relatam que não tiveram respostas por parte do Estado.

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"Já fomos na Ouvidoria, já reclamamos com quem a gente tinha que reclamar e nada é resolvido. Já tem bactéria em uma UTI pediátrica com o ar, imagine sem o ar".

As mães denunciam ainda que além da situação da UTI, na sala de espera da UTI dois aparelhos de ar-condicionado também estão quebrados. "Já tem as infecções, as intercorrências de cada caso, mas com o calor, a tendência é só aumentar", relatou a mãe de um paciente de 5 anos, que tem sofrido com febre alta desde sexta.

De acordo com as mães, a Ouvidoria do HGE informou que o conserto dos aparelhos é feito por uma empresa terceirizada e que, após o órgão informar o problema, eles têm cinco dias para obter uma resposta. "A gente espera cinco dias para a empresa responder à Ouvidoria e para resolver é mais quanto tempo? Até quando os nossos filhos vão ter que ficar nessa situação?", questiona uma das mães.

Médicos infectologistas alertam que a falta de refrigeração adequada pode causar mais riscos às crianças, aos acompanhantes e aos profissionais de saúde. "Aumenta muito o risco de infecção hospitalar dentro desse ambiente onde o sistema de refrigeração está comprometido, inadequado ou ausente. Além disso, tem o risco do trabalhador, do colaborador, que também está exposto a uma alta temperatura, de maneira inadequada. E, também, o que é preocupante, é o preparo e o armazenamento das medicações, que pode levar a outros tipos de problemas para o paciente", explica a médica Sarah Dellabiaca.

A assessoria de comunicação do HGE confirmou a denúncia das mães e informou que o problema aconteceu com parte do sistema de ar-condicionado da unidade. O HGE relatou que  o resfriamento está voltando ao normal aos poucos.

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