Alagoas fechou 27,5 mil postos de trabalho com carteira assinada de janeiro a julho deste ano, uma retração de 7,78% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta sexta-feira, pelo Ministério da Economia. O saldo é resultado das 47.559 admissões e os 75.273 desligamentos no período.
De acordo om o levantamento, o Estado registrou abertura de 1.571 postos formais de trabalho em julho - o segundo mês com saldo positivo desde que o governo decreto o isolamento social por conta da pandemia do novo coronavírus. O resultado de julho é 0,48% superior ao registrado no mesmo mês de 2019.
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Os dados do Caged mostram que desde que o Estado decretou isolamento social proibindo o funcionamento de setores considerados não essenciais, como o comércio e os serviços - abril foi o mês que registrou o maior número de fechamento de vagas de trabalho, com 7.095. Em seguida aparecem março, com a extinção de 5.665 vagas, e maio, com menos 2.372 postos formais de trabalho.
Em todo o País, foram criados 131.010 postos de trabalho com carteira assinada em julho. Essa foi a primeira vez desde fevereiro em que o emprego formal cresceu. No acumulado do ano, no entanto, o mercado de trabalho continua sentindo o impacto da pandemia. De janeiro a julho, foram fechadas 1.092.578 vagas, o pior resultado para os sete primeiros meses do ano desde o início da série histórica, em 2010.
Na divisão por ramos de atividade, quatro dos cinco setores pesquisados criaram empregos formais em julho. A estatística foi liderada pela indústria, com a abertura de 53.590 postos. O indicador inclui a indústria de transformação, de extração e de outros tipos.