Imagem
Menu lateral
Imagem
Gazeta >
Imagem
GZT 94.1 | Maceió
Assistir
Ouvir
GZT 101.1 | Arapiraca
Ouvir
GZT 101.3 | Pão de Açúcar
Ouvir
MIX 98.3 | Maceió
Ouvir
GZT CLASSIC | Rádio Web
Assistir
Ouvir
Imagem
Menu lateral Busca interna do GazetaWeb
Imagem
GZT 94.1
Assistir
Ouvir
GZT 101.1
Ouvir
GZT 101.3
Ouvir
MIX 98.3
Ouvir
GZT CLASSIC
Assistir
Ouvir
X
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no facebook compartilhar no linkedin
copiar Copiado!
ver no google news

Ouça o artigo

Compartilhe

'Dragões azuis' que vêm surgindo no litoral causam queimaduras, alerta ecólogo

Animal não é natural da costa brasileira e o motivo de sua migração ainda é incerta

O aparecimento dos chamados 'dragões azuis' nas praias brasileiras vêm causando estranhamento nos cientistas. Em Alagoas, já há relatos de achados desses animais de um azul exuberante. Apesar da bela aparência, o ecólogo José Geraldo Marques alerta que o contato com eles pode causar queimaduras na pele.

Naturalmente, o berço desses animais são as águas oceânicas entre a África do Sul e a Austrália, e ainda não há uma explicação concreta do porquê eles estão aparecendo pelo Brasil. "Já houve aparições antes, mas no volume que se tem registrado, causa espanto", explicou.

Leia também

O animal, um molusco Gastropoda, parente dos caracóis, se alimenta especialmente de caravelas do mar e por isso seus tentáculos absorvem o veneno e podem causar queimaduras. A sua cor forte e característica, explica Marques, é um conhecido sinalizador de animais venenosos.

O ecólogo explica que uma das teorias para a chegada do animal é uma migração em busca de alimentos, com a multiplicação das caravelas do mar na costa brasileira. Outra seria a vinda através de navios cargueiros. A resposta, contudo, ainda é incerta. "Estamos fazendo as análises, especialmente o pessoal de Santa Catarina", disse.

Ele alerta para a circulação de desinformação sobre o animal e afirma que, se ele não for manipulado, não representa riscos para os banhistas. "Não precisa tentar colocar de volta na água, ou matar por ser uma espécie invasora. Deixa ele", pediu Marques.

O animal começou a chamar a atenção dos banhistas do litoral brasileiro, de Santa Catarina à Alagoas, na última semana, com aparecimentos constantes. Em caso de contato e queimadura, é recomendável a aplicação de vinagre ou a própria água do mar. A água doce, alerta o ecólogo, não é recomendável.

App Gazeta

Confira notícias no app, ouça a rádio, leia a edição digital e acesse outros recursos

Aplicativo na Google Play Aplicativo na App Store
Aplicativo na App Store

Tags

Relacionadas

X