Um levantamento feito em conjunto pela Controladoria Geral da União (CGU), Tribunal de Contas do Estado de Alagoas (TCE-AL) e o Ministério Público de Contas de Alagoas apontou que, até esta terça-feira (14), mais de 20 mil servidores e comissionados, de 70 municípios alagoanos, receberam irregularmente o auxílio emergencial do Governo Federal. O rombo aos cofres públicos foi de mais de R$ 13 milhões, considerando que cada pessoa recebeu apenas uma cota do benefício. A informação foi repassada pelo superintendente da Controladoria Geral da União em Alagoas, Moacir Rodrigues de Oliveira, em entrevista ao programa TC News, da TV Cidadã.
O superintendente disse ainda que todos os servidores devem devolver o dinheiro. Até agora, 70 municípios alagoanos disponibilizaram os dados para o cruzamento da CGU e os demais órgãos de controle. Moacir enfatizou que o trabalho continua, para identificar pessoas que não se enquadram nos critérios pré-estabelecidos, mas estejam recebendo ou receberam o benefício.
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"O cruzamento demonstra o nome daqueles que receberam, pelo menos, uma cota. Então, pode ocorrer desse servidor ter recebido mais de uma cota e, mesmo assim, o nome dele vai aparecer somente uma vez no cruzamento. Então, tivemos 20.970 servidores ou comissionados que foram beneficiados com o auxílio emergencial. Para se ter uma ideia, estamos falando da ordem de R$ 13.675 milhões", explicou
Nesse contexto, o presidente do TCE-AL, Otávio Lessa, já determinou à diretoria de RH que notifique os 10 servidores a se justificarem com urgência, sob pena de demissão após processo administrativo.