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Flor gigante floresce pela 1ª vez em 10 anos no interior de SP

Exemplar com maior inflorescência do mundo pertence a colecionador de Batatais; espécie é conhecida como flor-cadáver por exalar cheiro de carne podre

Quem tem flor em casa sabe o cuidado que é preciso ter para a ela ficar bonita e vistosa. Não é todo mundo que tem tempo, dedicação e "mão boa" para as plantas.

Nesse quesito o troféu de ouro vai para colecionador Paulo Eduardo Cerri. Ele fez vingar no seu sítio em Batatais, interior de São Paulo, uma das espécies mais raras (e estranhas) do mundo mesmo estando a 16 mil quilômetros de distância e em condições climáticas muito diferentes do habitat natural dela.

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A Amorphophallus titanum é endêmica de florestas tropicais à oeste da Ilha de Sumatra, na Indonésia, onde o ar é muito úmido e a temperatura quase não varia durante o ano. A planta é famosa por ter a maior inflorescência do reino vegetal com até três metros de altura e 75 quilos.

"Chamamos de inflorescência o conjunto de várias flores minúsculas. No caso da Amorphophallus elas estão concentradas no espádice, espiga que nasce no meio da flor assim como nos antúrios", explica o botânico Juliano Borin.

Paulo conta que ganhou as sementes de um amigo que mora nos Estados Unidos há dez anos e plantou em cinco caixas d´água no sítio de Batatais. A maior dificuldade foi driblar a diferença climática. "Aqui no período seco e frio do ano as folhas secam e a planta entra em dormência, fica só o bulbo debaixo da terra mas rebrota quando esquenta", explica o colecionador que também é agricultor e engenheiro agrônomo.

Ele credita o sucesso da planta aos cuidados que teve com o solo. "O clima externo não consigo controlar mas o solo está bem servido, é esterilizado e umidificado", completa. Das cinco sementes, três brotaram e uma floresceu esse fim de semana.

Mas o espetáculo visual da floração vem acompanhado de um desagradável efeito colateral. A Amorphophallus titanum emite cheiro de carne podre! "A polinização dela é feita por moscas varejeiras que são atraídas pelo mau cheiro. Por isso mesmo ela também é conhecida por Flor-cadáver", lembra o botânico Juliano Borin. Paulo conta que o fedor invadiu a estufa e pode ser sentido de longe.

Pra sorte dele o desabrochar mau cheiroso dura pouco. Em três dias a flor se fecha e só reabre em dois ou três anos. Paulo está na expectativa pela abertura de uma segunda flor gigante que deve acontecer nas próximas semanas. "Vai ser meu segundo presente de natal", diz o colecionador apaixonado pela diversidade do reino vegetal.

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