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Endividamento cresce e atinge 217 mil maceioenses, aponta pesquisa

Número refere-se a junho e representa um aumento de quase 10% em relação ao mesmo mês de 2019

Dados da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC) de Maceió, da Federação do Comércio de Alagoas (Fecomércio/AL), apontam um universo de 217 mil consumidores da capital endividados no mês de junho. O total aferido é 9,82% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado. Em julho, mais 5 mil maceioenses já entraram para o grupo dos inadimplentes.

A condição de endividado atinge 72% dos consumidores da capital, segundo a pesquisa. Em relação ao mês anterior, o percentual aumentou 2,37%. Já o número de consumidores com contas em atraso e inadimplentes apresentou um recuo tímido.

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No caso das contas em atraso, ou seja, até 90 dias após o vencimento, a diminuição foi de 0,85%, eram 92.208 maceioenses nesse contexto e foi para 91.416. Já a inadimplência, que é quando o cidadão está com mais de 90 dias de atraso, caiu menos ainda, apenas 0,26%.

Na passagem de maio para junho, apenas 140 maceioenses saíram da condição de inadimplentes. Eram 51.236 em maio e foi para 51.096 em junho. De acordo com o assessor econômico da Fecomércio-AL, Felippe Rocha, o aumento no nível de endividamento sugere que os consumidores da capital estão recorrendo ao crédito para adquirirem bens e quitarem contas, ao mesmo tempo em que estão conseguindo reduzir suas dívidas e renegociar débitos há muito sem pagamento.

Felippe Rocha pontua que três fatores contribuíram para esta situação registrada em junho na capital alagoano: o auxílio emergencial, a postergação de dívidas e o isolamento social. "O auxílio emergencial injetado na capital explica o maior nível de contas pagas em dia e a redução da inadimplência", avalia.

De acordo com o economista, dados do Portal da Transparência mostram que, entre abril e junho, 268 mil moradores da capital foram beneficiados com o recurso do Governo Federal, que movimentou R$ 195 milhões com um valor médio de R$ 730,11.

"Já a postergação de dívidas permitida pelo Banco Central do Brasil (BACEN) deu aos cidadãos a possibilidade de adiarem o pagamento de empréstimos e do financiamento habitacional, trazendo alívio nas contas e renda disponível, enquanto o isolamento social, por si só, reduziu os gastos diários dos consumidores com combustível, passagens no transporte coletivo, almoço fora de casa e outros custos, garantindo um alívio no bolso e a possibilidade de pagamento de dívidas", explica.

Todavia, Felippe Rocha orienta que, embora o auxílio emergencial tenha sido estendido por mais dois meses, a renda adicional irá acabar, e, dado o nível de endividamento, mesmo com pagamento em dia das contas, é importante que os consumidores comecem a se planejar para evitar que o nível de inadimplência se descontrole após esse período.

CONTEXTO

Os números mostram que o uso do cartão representou 91,9% das motivações para o endividamento em junho. Uma alta de 1,9 pontos percentuais quando comparado com maio. Segundo a Fecomércio, isso indica que as pessoas estão recorrendo a este instrumento financeiro, não apenas para adquirir bens, mas também, para quitar contas.

Os carnês de loja saíram de um pouco mais que 16% (maio) para 22,2% (junho), um incremento próximo de 6 pontos percentuais, o que, segundo a instituição, demonstra que os consumidores estão comprando bens duráveis e semiduráveis por financiamento. Já a contratação de crédito pessoal representou 7,2% na aquisição de novas dívidas dos maceioenses.

Os dados mostram, também, que, dentre os 91 mil que atrasam, mas pagam, 42,1% possuem outro membro de sua residência passando pela mesma dificuldade, enquanto para 57,8%, a indicação é de que apenas eles passam por esse problema. O grupo passa, em média, 75,5 dias sem quitar suas dívidas.

Dentre os 51 mil inadimplentes, apenas 9,1% conseguirão pagar integralmente o saldo devedor e se livrarão dos débitos. Outros 19,2% indicaram que haverá renegociação e pretendem pagá-la parcialmente, mas 55,9% não terão como pagar, nem integralmente nem parcialmente.

Em média, os endividados estão passando 6,4 meses com alguma dívida, comprometendo cerca de 27,9% da renda disponível com o pagamento de cartões de crédito, empréstimos e financiamentos em geral.

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