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Chefe da PF em MG diz que se reuniu com Bolsonaro duas vezes

Cairo Duarte prestou depoimento em inquérito que apura se presidente interferiu na PF.

O superintendente da Polícia Federal em Minas Gerais, Cairo Costa Duarte, afirmou em depoimento nesta quarta-feira (20) que se reuniu duas vezes com o presidente Jair Bolsonaro para detalhar as investigações do caso Adélio Bispo.

Segundo a Polícia Militar de Minas Gerais, Adélio Bispo confessou ter sido o autor da facada em Bolsonaro em setembro de 2018, quando o presidente ainda era candidato. O caso aconteceu em Juiz de Fora (MG). A PF concluiu que Adélio agiu sozinho e sem mandantes.

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Cairo Duarte prestou depoimento no inquérito que apura se Bolsonaro tentou interferir na PF. Em 24 de abril, quando anunciou a demissão do Ministério da Justiça, Sergio Moro disse que o presidente interferiu ao substituir o diretor-geral da instituição e tentar trocar o superintendente no Rio de Janeiro.

No mesmo dia, Bolsonaro fez um pronunciamento no qual negou interferências e criticou as investigações do caso Adélio pela PF de Minas Gerais.

"A Polícia Federal de Sergio Moro mais se preocupou com Marielle do que com seu chefe supremo. Cobrei muito dele isso aí. Não interferi. Eu acho que todas as pessoas de bem no Brasil querem saber, e entendo, me desculpe seu ex-ministro, entre meu caso e o da Marielle, o meu está muito menos difícil de solucionar", disse Bolsonaro na ocasião.

"[Cairo Duarte disse] que o depoente [Duarte] esteve já esteve pessoalmente na presença do presidente da República Jair Bolsonaro em duas oportunidades; que em ambas as oportunidades os encontros tiveram por objetivo a exposição ao sr. presidente da República do resultado das investigações referentes à tentativa de homicídio de que ele foi vítima na campanha de 2018 (caso Adélio)", informa o relatório do depoimento de Cairo Duarte, desta quarta-feira (20).

Segundo o superintendente da PF em Minas Gerais, participaram do primeiro encontro Moro, o então diretor-geral da PF, Maurício Valeixo, e Rodrigo Morais, presidente do inquérito que apurou o atentado.

Cobranças

Durante o depoimento, Cairo Duarte foi questionado se, nos encontros, Bolsonaro se mostrou "insatisfeito" com o resultado das investigações.

"Respondeu que acredita não ter sido manifestada pelo presidente da República na ocasião qualquer insatisfação em relação ao aprofundamento da investigação", informa o relatório do depoimento.

Em seguida, Cairo Duarte foi indagado se, na condição de superintendente da PF em Minas Gerais era "cobrado em relação ao repasse de informações do 'caso Adélio' para a Presidência". Ele respondeu então que, na condição de vítima, Bolsonaro tinha um advogado que acompanhava o andamento do processo.

Chefe da Inteligência

Também prestou depoimento nesta quarta-feira o delegado da PF Rodrigo Morais Fernandes, atual chefe da Inteligência da PF em Minas e responsável pela investigação do caso Adélio.

Fernandes disse que esteve com Bolsonaro no ano passado e na semana passada para dar informações sobre as investigações.

Segundo ele, o presidente não mostrou insatisfação com os trabalhos realizados pela PF, mas houve "questionamento no sentido de elucidar dúvidas, sendo que, ao final, aparentemente, [Bolsonaro] reconheceu o esforço investigativo, não se mostrando insatisfeito".

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