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Coronavírus: Demissões em bares e restaurantes de AL podem chegar a 50%

Estimativa é da Abrasel, após decreto que determina o fechamento de estabelecimentos; entidade espera apoio do governo federal

Com uma expectativa de queda brusca no número de vendas após o decreto anunciado nesta sexta-feira (20) pelo governador Renan Filho (MDB), que estabelece, entre outros pontos, que bares e restaurantes estão proibidos de receber clientes presencialmente em seus estabelecimentos, a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes em Alagoas (Abrasel/AL) acendeu um alerta para seus afiliados, com estimativas de demissão de até 50% do pessoal caso Brasília não anuncie medidas que viabilizem cumprir a folha de pagamento.

A medida foi tomada para conter a proliferação do novo coronavírus no Estado de Alagoas, que já conta com quatro casos confirmados e 43 suspeitos. Junto do anúncio, um pacote de medidas econômicas foi anunciado para tentar manter a saúde dos micro e pequenos negócios do estado, como suspensão na cobrança de impostos e linhas de crédito.

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Segundo o presidente da Abrasel no estado, Thiago Falcão, o primeiro sentimento compartilhado pela entidade é de solidariedade com o cenário atual. "Que a gente possa passar esse período com esperança, e não achar que vamos estar mortos depois de tudo isso", disse, pontuando que a orientação é cumprir todas as determinações das autoridades.

Mas há também preocupação e incertezas, especialmente com os funcionários que o setor emprega em Alagoas. "Esperamos muito que exista uma contrapartida do governo federal em relação ao pagamento de folha dos nossos funcionários. Existe um direcionamento para uma demissão considerável de pessoas para a gente poder suportar o impacto financeiro dessa crise", continua Thiago.

A previsão atual de demissões está entre 20% e até 50% no pior cenário, "caso não haja acordo com os sindicatos ou com o Governo Federal". Existem 400 bares e restaurantes filiados à Abrasel em Alagoas, que empregam mais de dez mil pessoas. Mas o presidente ressalta que o número de filiados é pequeno, se comparado aos mais de 15 mil estabelecimentos presentes no estado.

Parcerias já foram firmadas com alguns fornecedores e distribuidores de insumos do setor para garantir a continuidade das atividades. A Algás, fornecedora de gás alagoana, garantiu não cobrar multas ou juros por atraso de bares e restaurantes por três meses. Posteriormente, os valores dos débitos poderão ser parcelados em até 10 vezes.

A esperança do setor sobrevive no fornecimento por entrega, que deve ter uma alta no período de quarentena. O decreto anunciado pelo Palácio permite que os estabelecimentos funcionem por delivery, inclusive por aplicativos. "É muito importante que haja uma consciência da população ao usar esses serviços também. Ontem a gente já viu um declínio em relação ao seu consumo, e a gente precisa dessa ajuda da população para manter os negócios abertos", pontua o presidente.

"A gente não tem dúvida que bares e restaurantes são os maiores empregadores aqui no nosso estado, e a quebra desses negócios vai ser uma catástrofe econômica após esse período. A gente precisa manter esses empregos dentro dos estabelecimentos para ter uma vida saudável após essa tempestade", concluiu Thiago Falcão.

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