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Detenta trans já recebeu 234 cartas após reportagem do Fantástico

Suzy Oliveira, que está em presídio de Guarulhos, na Grande SP, está há oito anos sem receber visitas

A detenta Suzy Oliveira recebeu 234 cartas até esta sexta-feira (6), apenas cinco dias após a reportagem do médico Drauzio Varella no Fantástico no último domingo (1º). Depois que o médico mostrou a vida de mulheres trans nos presídios, a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), a pedidos, divulgou o endereço (veja abaixo) para que Suzy recebesse cartas.

Além das 234 cartas, Suzy recebeu 16 livros, duas bíblias, maquiagens, chocolate, envelopes e canetas. De acordo com a Secretaria, alguns envelopes continham várias cartas, algumas delas de grupos religiosos.

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As cartas são provenientes de vários estados do Brasil. No estado de São Paulo, Suzy recebeu cartas da capital, Guarulhos, Birigui, Taubaté, Americana, Pirapozinho, Mogi das Cruzes, Paulo de Faria e Tabatinga. Outros estados que mandaram correspondência para Suzy são Distrito Federal, Salvador (BA) e Itabuna (BA), Recife (PE), Joinvile (SC), Vitória (ES) e Rio de Janeiro (RJ).

Em entrevista ao médico Drauzio Varella, Suzy disse que não recebe visitas há oito anos. Além da solidão, Suzy contou sobre a dura rotina das mulheres trans no cárcere. "Na cadeia você é obrigada a se prostituir por uma pasta de dente, um sabonete, um prato de comida".

Após a reportagem, o nome de Drauzio Varella ficou nos trending topics do Twitter, que mostra os assuntos mais comentados pelos brasileiros nesta rede social.

Suzy está na Penitenciária I José Parada Neto, em Guarulhos, na Grande São Paulo. A SAP informou que ela recebe mensalmente 75% do salário mínimo pelo trabalho da empresa que presta serviços, assim como material de higiene da unidade prisional.

Somente nos presídios paulistas, existem 700 mulheres trans. Uma pesquisa do governo federal publicada no começo do mês sobre a realidade da população LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais) no sistema carcerário mostra que travestis e transexuais sofrem constantes violências emocionais, físicas e sexuais, assim como práticas de tortura específicas da sua condição de gênero, dentro das prisões masculinas.

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