Duas organizações criminosas foram desarticuladas, nesta terça-feira (3), em cumprimento a 18 mandados de prisão, busca e apreensão, sendo 13 cumpridos em Alagoas e outros cinco em São Paulo. Os grupos são suspeitos de atuar no tráfico de drogas. Uma das prisões teve como alvo um acusado de matar um policial militar em Porto de Pedras.
Durante as investigações, ficou constatada a atuação das organizações em Rio Largo, Maceió e no interior de São Paulo.
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Ao todo, foram cumpridos 18 mandados de prisão, busca e apreensão, sendo cinco deles cumpridos em São Paulo. Os mandados foram expedidos pela 17ª Vara Criminal da Capital.
O primeiro grupo criminoso atuava no bairro do Cruzeiro do Sul, em Rio Largo, e era liderado por um reeducando que se encontra custodiado no sistema prisional, pelos crimes de tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo.
A segunda organização criminosa identificada atuava no bairro do Canaã, em Maceió. O líder dessa organização criminosa dava ordens de São Paulo e é conhecido pelos agentes de Segurança Pública de Alagoas por participação na execução do policial militar Ivaldo Oliveira da Silva, crime ocorrido após um assalto frustrado a uma agência bancária no município de Porto de Pedras. Ele chegou a ser preso, mas, em janeiro de 2015, conseguiu fugir do sistema prisional.
De acordo com as investigações, após a fuga, o criminoso foragiu com sua a família para o interior de São Paulo e passou a comandar, mesmo à distância, o tráfico de drogas no bairro do Canaã, em Maceió, abastecendo a região com drogas vindas de outro estado. Este indivíduo foi preso durante cumprimento de mandado em São Paulo.
Em Alagoas, dois homens e uma mulher foram presos durante a ação. As prisões ocorreram no bairro do Canaã, em Maceió, e no conjunto Cruzeiro do Sul, em Rio Largo.
Participaram da operação policiais militares do Batalhão de Radiopatrulha (BPRp), do Batalhão de Operações Especiais (BOPE), além do Grupamento Aéreo e policiais civis da Delegacia de Narcóticos (Denarc), Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial (Tigre) e Asfixia. A operação, denominada "Ruína", é fruto de seis meses de trabalho conjunto.
A população pode colaborar repassando informações sobre estas organizações criminosas, por meio do Disque Denúncia181. A ligação é gratuita e o anonimato garantido.